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Gingrich e Santorum defendem uso de espionagem para derrubar regime cubano

Por Da Redação
24 jan 2012, 01h48

Washington, 23 jan (EFE).- Os aspirantes republicanos à Presidência dos Estados Unidos Newt Gingrich e Rick Santorum defenderam nesta segunda-feira o uso de ‘operações ocultas’ de espionagem para derrubar o regime dos irmãos Fidel e Raúl Castro em Cuba.

Os quatro pré-candidatos republicanos em disputa debateram suas posturas quanto à política que Washington deve tomar a respeito de Cuba em um debate na Universidade do Sul da Flórida, na cidade de Tampa.

A Flórida será o próximo estado a receber as primárias do partido, e conta com um grande contingente populacional de origem cubana.

Gingrich, que no sábado venceu as primárias da Carolina do Sul, expressou sua determinação em deixar claro que ‘como presidente, não permitirei mais quatro anos de ditadura’.

Por outro lado, o candidato descartou o desdobramento de tropas ou o uso da força militar na ilha, defendendo o ‘emprego de qualquer recurso que os Estados Unidos tenham em seu poder, incluindo operações ocultas, como (o ex-presidente Ronald) Reagan fez com os soviéticos’.

Santorum, por sua vez, considerou que o regime cubano representa uma ‘ameaça grave’ para a segurança dos EUA e apoiou ‘o uso de táticas como as que Newt sugeriu’ para debilitá-lo.

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‘As sanções devem continuar até que os irmãos Castro estejam mortos’, sentenciou o aspirante ao assegurar que ‘Cuba, Venezuela e Nicarágua têm redes crescentes de gente que trabalha com jihadistas e iranianos, e estão dispostos a construir plataformas militares a 150 quilômetros da nossa costa’.

O ex-governador de Masachusets Mitt Romney denunciou que o presidente Barack Obama tomou um ‘caminho muito perigoso a respeito de Cuba’, e que os Estados Unidos devem ‘manter-se ao lado daqueles cubanos que querem liberdade’.

Questionado sobre qual seria sua reação se, como presidente, recebesse uma ligação anunciando a morte de Fidel Castro, Romney respondeu que ‘agradeceria ao céu a devolução do ex-líder cubano ao seu criador’.

Gingrich aproveitou para replicar que não acredita que Fidel ‘vá conhecer seu criador’, já que ‘irá a outro lugar’.

O congressista Ron Paul, por sua parte, se opôs a seus rivais ao assegurar que ‘é hora de que os Estados Unidos abandonarem a estratégia de não falar com as pessoas’.

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‘A Guerra Fria acabou’, disse Paul ao defender a abertura de uma conversa com Havana como as que foram iniciadas com Rússia e China, o que ‘acabou por levar ao comércio’.

Os aspirantes debateram também temas relacionados à imigração, como o ‘Dream Act’, um projeto de lei que abriria as portas para a cidadania de alguns imigrantes ilegais menores de 16 anos.

Enquanto Romney prometeu vetar o projeto se chegar à Presidência, Gingrich indicou que trabalharia ‘para criar uma versão da lei que estabelecesse a possibilidade de um caminho para a cidadania dos imigrantes que quisessem participar das Forças Armadas, mas não para qualquer um que queira ir à universidade’.

Em sua versão atual, a iniciativa beneficiaria tanto os graduados do ensino médio que prestem serviço militar como os que completarem pelo menos dois anos de estudos em uma universidade.

Romney apontou que apoiaria o mesmo enfoque ‘centrado no serviço militar’ de Gingrich.

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As primárias da Flórida acontecerão no próximo dia 31, e tanto Gingrich como Romney se opuseram ao uso de cédulas em espanhol no processo, apesar de ambos terem divulgado anúncios de campanha nesse idioma no estado. EFE

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