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Ghani toma posse como novo presidente do Afeganistão

Primeira transição democrática do país acontece depois de três meses de crise com acusações de fraude eleitoral entre o novo governante e seu adversário

Por Da Redação
29 set 2014, 05h57

O ex-ministro das Finanças Ashraf Ghani enfim tomou posse como o novo presidente do Afeganistão nesta segunda-feira, na capital Cabul, após um impasse de três meses e meio. Na primeira transição democrática do país, Ghani, de 65 anos, sucede Hamid Karzai, que governou por treze anos a partir da queda do regime Talibã com a intervenção militar americana em 2001.

Ghani defendeu o início de conversações de paz com os grupos de insurgentes islamitas, incluindo os talibãs, com o objetivo de estabilizar o país após a saída, no fim do ano, das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Pedimos aos opositores, e mais especificamente aos talibãs e ao Hezb-e-Islami, o início de conversações políticas”, afirmou Ghani depois de prestar juramento e assumir o cargo. “Qualquer problema que tenham, devem informar, nós tentaremos encontrar uma solução”, completou o novo presidente afegão. “Nós solicitamos a todos os aldeãos que peçam a paz. Pedimos a todos os eruditos muçulmanos que aconselhem os talibãs e, se eles não escutarem seus conselhos, deveriam cortar todas as relações”, completou.

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Entre os primeiros atos do novo presidente se encontra a assinatura de um acordo de segurança com os EUA após a saída da missão da Otan. O novo governo afegão vai enfrentar uma situação econômica difícil, em um país que depende das ajudas financeiras internacionais, e a intensificação da violência dos talibãs. A insegurança ficou palpável novamente este domingo, com a explosão de uma bomba na porta de um veículo nos arredores do complexo presidencial de Cabul, deixando ferido o motorista.

O agora ex-presidente Hamid Karzai fez seu discurso de despedida na noite de domingo. “Fizemos muitos esforços para o advento de uma paz duradoura, mas infelizmente nossas esperanças não se concretizaram por completo, mas devo dizer-lhes que a paz certamente chegará”, declarou. “Apoiarei firmemente o novo presidente, o governo e a Constituição”, prometeu Karzai.

(Com agências EFE e France-Presse)

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