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Genro de Trump pediu ‘canal secreto’ com os russos, diz ‘Post’

Proposta buscaria evitar que a inteligência americana, ainda sob comando de Obama, monitorasse as conversas entre a equipe do republicano e Moscou

Por Da redação
27 Maio 2017, 00h17

Jared Kushner, genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quis estabelecer um canal de comunicação secreto com o Kremlin, de acordo com intercepções citadas pelo jornal The Washington Post. A proposta seria uma possível manobra para evitar que as conversas fossem monitoradas pela inteligência americana, ainda sob comando de Barack Obama.

Kushner abordou esta possibilidade em suas reuniões com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, realizadas na Trump Tower de Nova York durante o período de transição presidencial, afirmaram ao jornal funcionários americanos com informação de inteligência.

Segundo os funcionários, Kushner falou a Kislyak sobre estabelecer esse “canal secreto e seguro” utilizando as instalações diplomáticas russas nos Estados Unidos. O general Michael Flynn, ex-assessor de segurança nacional de Trump, que renunciou por ter mentido sobre seus contatos com os russos, também participou da reunião.

De acordo com o Post, Kislyak teria relatado a seus superiores em Moscou o pedido do genro de Trump, em comunicações que foram interceptadas pela inteligência americana. O diplomata teria ficado surpreso com a sugestão de permitir que um americano usasse o aparato da embaixada russa – uma proposta que poderia trazer riscos ao Kremlin e à equipe de Trump.

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Investigação

Desde julho na investigação sobre a existência de uma eventual cooperação entre membros da equipe de campanha e de governo de Trump e Moscou, o FBI acompanhou de perto esse encontro, assim como outro entre Jared Kushner e o presidente do banco público russo Vnesheconombank, Serguei Gorkov. Desde 2014, essa instituição sofre sanções dos EUA por conta do conflito na Ucrânia.

A imprensa americana já havia noticiado que o genro de Donald Trump estava sendo investigado pelo FBI, mas não era considerado suspeito. Demitido recentemente pelo presidente Trump, o ex-diretor do FBI James Comey testemunhará em breve no Congresso americano.

(Com agências EFE e AFP)

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