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Genro de Bin Laden é condenado por terrorismo nos EUA

Sulaiman Abu Ghaith é o principal conselheiro do fundador da Al Qaeda a ser julgado em um tribunal americano desde os ataques do 11 de setembro

Por Da Redação
26 mar 2014, 13h00

O genro do terrorista Osama Bin Laden, Sulaiman Abu Ghaith, foi condenado nesta quarta-feira por conspirar para matar cidadãos americanos e fornecer material de suporte a terroristas, informou o jornal The New York Times. O júri de um tribunal de Manhattan deliberou durante dois dias antes de determinar o veredito. Ghaith, de 48 anos, é o principal aliado e conselheiro do fundador do grupo radical Al Qaeda a ser julgado em um tribunal dos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001. A sentença ainda não foi divulgada pela Corte, mas os crimes são passíveis de prisão perpétua.

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Nascido no Kuwait, Ghaith era um clérigo islâmico que se casou com Fatima, uma das filhas de Bin Laden. Conhecido por sua feroz oratória, o terrorista apareceu em diversas filmagens posteriores ao 11 de setembro dizendo que novos ataques seriam perpetrados contra os Estados Unidos. Na última semana, ele surpreendeu a todos no tribunal ao assumir o posto ocupado por testemunhas e descrever o seu encontro com Bin Laden logo após os atentados contra o Pentágono e o World Trade Center.

Durante o encontro realizado em uma caverna no Afeganistão, Ghaith disse que Bin Laden assumiu a autoria dos atentados e pediu para que ele o ajudasse a “enviar uma mensagem ao mundo”. Mesmo com o depoimento do réu, os advogados de defesa tentaram mostrar que Ghaith não tinha um papel de destaque dentro da Al Qaeda e não se envolvia com a execução ou o planejamento de ataques terroristas. A promotoria, por sua vez, ressaltou a proximidade do terrorista com Bin Laden. Um vídeo gravado no dia 12 de setembro de 2001 mostra o genro sentado ao lado do fundador da Al Qaeda e de Ayman Al-Zawahri, o egípcio que assumiu a liderança da organização fundamentalista após a morte de Bin Laden, em 2011.

“Ghaith literalmente sentou como o braço-direito de Bin Laden”, declarou o promotor John P. Cronan. Embora a defesa tenha argumentado que o réu nem sempre estava discursando a serviço da Al Qaeda, outro vídeo gravado em 9 de outubro de 2001 contribuiu para o júri optar pela condenação. O terrorista diz na filmagem que “a tempestade de aviões não cessará” e que existem milhares de jovens muçulmanos que desejam morrer “da mesma forma que os cidadãos americanos anseiam pela vida”. A mensagem, segundo a promotoria, não tinha o intuito apenas de aterrorizar os americanos, mas de “incitar novos atentados suicidas em favor da Al Qaeda.”

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