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General americano no Afeganistão é destituído por criticar Governo local

Por Da Redação
4 nov 2011, 20h45

Washington, 4 nov (EFE).- O general dos Estados Unidos no Afeganistão, Peter Fuller foi destituído de seu cargo nesta sexta-feira após afirmar que grande parte do Governo de Hamid Karzai está ‘isolado da realidade’ e ‘não entende os sacrifícios’ que Washington faz por seu país.

O comandante-chefe das tropas aliadas no Afeganistão, o general John Allen, justificou a destituição de Fuller pelos ‘comentários públicos inapropriados’ que fez nesta quinta-feira em entrevista à revista digital ‘Politico’.

‘Estes infelizes comentários não são nem indicativos de nossa atual relação sólida com o Governo do Afeganistão nem de sua liderança ou nosso compromisso conjunto de prevalecer no país’, disse Allen em comunicado.

Fuller era o subcomandante da missão de treinamento da Otan no Afeganistão e responsável por formar as forças de segurança afegãs, visando a retirada prevista das tropas aliadas em 2014.

Em sua entrevista a ‘Politico’, declarou que as constantes demandas por novos fundos dos líderes afegãos demonstram seu pouco apreço pelos sacrifícios que os EUA estavam fazendo por eles.

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‘Se você vive em um país muito pobre como o Afeganistão, pensa que os EUA têm ruas pavimentadas com ouro, e que todo mundo vive em Hollywood. Não entendem os sacrifícios que estamos fazendo para proporcionar-lhes segurança. E acho que isso é parte do meu trabalho: educá-los’, comentou.

O veterano geral não poupou críticas a Karzai, em relação às declarações do presidente afegão no mês passado quando disse que, no caso de os EUA entrarem em guerra com o Paquistão, seu país se aliaria ao vizinho.

Em uma audiência perante o Congresso na semana passada, a secretária de Estado, Hillary Clinton, destacou que as palavras de Karzai foram ‘tomadas fora de contexto e mal interpretadas’.

O episódio da destituição de Fuller é similar ao que causou a demissão do antigo comandante-chefe dos EUA no Afeganistão, Stanley McChrystal, por conta de uma entrevista à revista ‘Rolling Stone’ em junho de 2010, na qual criticou os líderes civis afegãos. EFE

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