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General acusado de narcotráfico é nomeado ministro na Venezuela

O general Néstor Reverol foi acusado pelos Estados Unidos de facilitar o contrabando de cocaína proveniente da Venezuela

Por Da redação
Atualizado em 3 ago 2016, 17h03 - Publicado em 3 ago 2016, 15h26

Em um ato de desafio, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nomeou na terça-feira o general Néstor Reverol como ministro de Interior, Justiça e Paz. Um dia antes, os Estados Unidos haviam acusado formalmente Reverol por narcotráfico, alegando que o general ajudou a contrabandear milhares de quilos de cocaína para o território americano.

O presidente venezuelano, por sua vez, disse que o general bateu o “recorde mundial” de captura de traficantes durante o período em que foi ministro do Interior, de 2012 a 2013. Segundo Maduro, o processo nos Estados Unidos é do interesse dos “traficantes de drogas que comandam a política externa” do país, que querem fazer o general “pagar” por sua eficiência no combate ao narcotráfico.

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A acusação americana aponta que Reverol, que comandou uma unidade antidrogas do Ministério do Interior entre 2008 e 2010, e o general Edylberto Molina, seu vice no órgão, aceitavam dinheiro de traficantes em troca de informações sobre operações de busca. Assim, os cartéis podiam mudar os locais de estoque e as rotas para as drogas. A dupla também obstruía investigações e conseguia a libertação de narcotraficantes capturados, segundo os EUA.

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O ministro que será substituído por Reverol, o general Gustavo González, exercerá a função de chefe do serviço de inteligência da Venezuela. Sua relação com os Estados Unidos não é muito melhor do que a de seu colega. Ele foi um dos sete oficiais venezuelanos banidos de entrar em território americano em 2015, como parte de um decreto que definia a Venezuela como “uma ameaça à segurança nacional e à política externa”.

(Com Estadão Conteúdo)

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