Cinco generais sírios à frente dos principais serviços de inteligência do país aparecem na nova lista de sanções europeias, publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União Europeia (UE).
A ampliação das sanções europeias foi adotada formalmente na terça-feira.
Os generais, responsáveis pelos serviços de inteligência militar do regime do presidente Bashar al-Assad, não poderão obter vistos para viajar à UE, onde seus bens serão congelados.
A lista negra da UE inclui ainda a unidade de elite iraniana Al-Qods – as forças especiais dos Guarda Revolucionária – acusada pelo bloco de ter “proporcionado aos serviços de segurança sírios assistência técnica e material, assim como apoio para ajudar na repressão dos movimentos de protesto civis”.
A UE contempla ainda a adoção de um eventual embargo aos produtos petroleiros sírios, mas nenhuma decisão foi tomada.
A Europa compra 95% do petróleo exportado pela Síria, o que representa um terço da arrecadação do país.