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Geada paralisa Madri e cidade tem dia mais frio em 50 anos

Capital espanhola registrou dia mais frio em 50 anos, com temperatura de -10,8°C

Por Duda Monteiro de Barros Atualizado em 12 jan 2021, 19h51 - Publicado em 12 jan 2021, 19h49

Após nevasca no final de semana, Madri viveu na madrugada desta terça-feira, 12, uma geada histórica. A capital da Espanha viu os termômetros descerem a -10,8°C, transformando em gelo a neve não removida.

Trata-se do dia mais frio em meio século, segundo a agência de meteorologia estatal, AEMET. “Continuamos em alerta”, declarou o ministro do Interior Fernando Grande-Marlaska.

O aeroporto de Barajas, o principal da cidade, permaneceu inoperante, enquanto 116 rodovias tiveram de ser fechadas. O Governo pediu à população que ficasse em casa.

A geada também deixou prédios sem água corrente. Nas escolas, as aulas presenciais foram suspensas por toda semana. No setor de transportes públicos, o metrô continua funcionando e os ônibus urbanos voltaram às ruas, destacando que darão prioridade às rotas que incluem parada nos hospitais.

A escassa circulação prejudica o comércio, já muito afetado pela pandemia.

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Desde segunda-feira, mais de 2 mil pessoas foram atendidas por traumatismos nas emergências dos hospitais após escorregarem em vias congeladas.

A pandemia persiste e já causou 401 mortes desde sexta-feira, mas a tempestade Filomena obrigou que, pelo menos nos próximos dias, a prioridade do governo a curto prazo seja outra.

“É imprescindível manter todas as medidas de precaução e não se deixar enganar por céu limpo. A neve pode tornar-se uma armadilha para veículos e cidadãos”, foi a mensagem reiterada na segunda-feira por Grande-Marlaska.

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À crise sanitária, econômica, social, política e institucional juntou-se uma crise meteorológica que, como reconheceram ministros aos presidentes regionais, explodiu os cenários mais pessimistas. Manter em funcionamento as infraestruturas críticas e garantir o abastecimento dos produtos mais essenciais tornou-se o novo desafio dos gestores públicos.

“Nosso esforço é garantir o abastecimento de bens básicos como alimentos e medicamentos, desobstruir o acesso aos centros de logística e recuperar o trânsito de mercadorias”, resumiu ministro dos Transportes José Luis Ábalos.

Ao longo do dia, as autoridades do governo central e os executivos regionais insistiram continuamente na seguinte mensagem: que os cidadãos fiquem em casa e evitem todos os deslocamentos que não fossem inevitáveis.

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