Sete militantes do grupo palestino Jihad Islâmica morreram, e outros cinco ficaram gravemente feridos, neste sábado, após ataques israelenses ao sul da Faixa de Gaza, de onde foguetes foram lançados contra o sul de Israel, causando uma morte. Os ataques foram os mais graves desde o começo da trégua tácita entre os grupos armados de Gaza e Israel, no fim de agosto.
No primeiro ataque da aviação israelense, no começo da tarde, cinco palestinos membros das Brigadas al-Qods, braço armado da Jihad Islâmica, morreram em um campo de treinamento da organização perto de Rafah, segundo fontes do grupo e de hospitais palestinos. Outros três palestinos ficaram feridos.
Um porta-voz do Exército israelense confirmou que a aviação realizou um ataque hoje contra a Faixa de Gaza, sem dar detalhes. Segundo a Jihad Islâmica, um comandante militar local das Brigadas al-Qods, Ahmed al-Sheikh Khalil, está entre os mortos. A organização prometeu “responder” ao bombardeio israelense.
De acordo com o Exército israelense, “o grupo atacado foi responsável pelo lançamento de um foguete do tipo Grad contra Israel na última quarta-feira”. O mesmo caiu na região de Ashdod, a 35km da Faixa de Gaza, sem deixar vítimas.
Horas depois do ataque, 21 projéteis disparados de Gaza, incluindo foguetes, caíram no sul de Israel, principalmente na região de Ashdod, onde foi decretado alerta máximo. Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas, segundo a polícia. A Jihad Islâmica e a Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) reivindicaram a autoria dos disparos.
Horas mais tarde, dois ativistas palestinos morreram em outro ataque israelense, quando tentavam lançar um foguete de Rafah em direção ao sul de Israel. A aviação israelense também atacou as localidades de Gaza e Khan Yunes, sem deixar vítimas.