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G8 pede fim da violência na Síria com adoção do plano Annan

Por Guido Bergmann
19 Maio 2012, 20h57

Os países reunidos na cúpula do G8, em Camp David, pediram ao governo sírio e “a todas as partes” que cessem imediatamente a violência e adotem as disposições do plano de Kofi Annan para resolver a crise política.

“Estamos consternados pelas perdas de vidas humanas, pela crise humanitária e pelas graves violações dos direitos humanos na Síria”, afirmaram os chefes de Estado e de Governo dos oito países mais industrializados no comunicado final da cúpula.

“O governo sírio e todas as partes envolvidas” no conflito devem “aderir de forma imediata e total ao plano internacional de paz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, visando o fim da violência na Síria, onde já morreram cerca de 12 mil pessoas.

Os líderes de Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Canadá, Japão e Rússia defenderam ainda “uma transição política que leve a um sistema político democrático e plural” na Síria.

Sobre a questão nuclear envolvendo o Irã, o G8 pediu a Teerã que aproveite a chance da reunião em Bagdá do Grupo “5+1” (Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha) para restabelecer a confiança em relação a seu polêmico programa atômico.

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“Fazemos um apelo ao Irã para que aproveite esta oportunidade surgida em Istambul e mantenha uma posição aberta em Bagdá, participando de discussões profundas sobre medidas concretas a curto prazo (…) visando uma solução ampla e negociada que restaure a confiança internacional sobre um programa nuclear iraniano claramente pacífico”.

O G8 destacou sua “unidade” diante da “profunda preocupação” com o programa nuclear do Irã, que os países ocidentais afirmam ter um claro componente militar, apesar das negativas de Teerã.

O presidente americano, Barack Obama, disse que tanto ele como seus sócios mantêm “esperanças” sobre os resultados das negociações em Bagdá.

O G8 também pressionou Teerã para que “cumpra com suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos e liberdades fundamentais”, principalmente envolvendo religião e imprensa, e acabe com as “torturas e execuções arbitrárias”.

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Os oito líderes reunidos em Camp David manifestaram ainda sua “profunda preocupação” com os atos “provocadores” da Coreia do Norte, suspeita de preparar um teste nuclear após lançar um míssil.

“Continuamos profundamente preocupados com os atos provocadores da Coreia do Norte, que ameaçam a estabilidade regional”, destacaram os líderes, pedindo a Pyongyang que abandone, de maneira clara, seu programa de armas nucleares.

O G8 manifestou ainda sua “preocupação com as violações dos direitos humanos na Coreia do Norte, especialmente envolvendo a situação dos presos políticos e os sequestros” de Estado.

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