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G7 e UE pedem liberação de marinheiros ucranianos presos pela Rússia

Países também pediram que Moscou deixe de impedir passagem legal pelo Estreito de Kerch, após incidência com embarcações de Kiev

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h02 - Publicado em 30 nov 2018, 15h13

Os países do G7 e da União Europeia (UE) pediram nesta sexta-feira, 30, à Rússia a libertação dos marinheiros e das embarcações da Ucrânia capturados no domingo passado pelas autoridades de Moscou no Mar Negro.

Em comunicado, os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, assim como a Alta Representante da União Europeia, disseram que “não há justificativa para o uso da força militar contra as embarcações ucranianas e seu pessoal naval”.

As sete potências e a UE também pediram à Rússia que pare de “impedir a passagem legal através do estreito de Kerch”.

“Mais uma vez, o G7 reitera que não reconhecemos nem nunca reconheceremos a anexação ilegal da península da Crimeia por parte da Rússia e reafirmamos nosso absoluto apoio à soberania da Ucrânia e à integridade do seu território”, terminou assinalando o comunicado, referindo-se à ocupação militar russa em 2014.

No domingo passado, a Guarda Costeira russa abriu fogo contra uma embarcação ucraniana e capturou 24 marinheiros e três navios ucranianos no Estreito de Kerch, no Mar Negro, próximo à Crimeia. Moscou acusa os ucranianos de violação de suas águas territoriais.

Em resposta ao incidente, a Ucrânia restringiu o ingresso de homens russos entre 16 e 60 anos em seu território. Esta foi uma das primeiras medidas tomadas pelo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, desde a instauração do estado de exceção no país.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, já havia se pronunciado sobre o tema na quinta-feira 29. A líder afirmou que o atual conflito é “inteiramente culpa” de Vladimir Putin.

Merkel ainda acusou Moscou de restringir o acesso ao Mar de Azov com a ponte que levantou para unir a península da Crimeia à Rússia. Para a chanceler alemã, as atitudes dos russos violam um acordo de 2003 que garante o livre movimento na área.

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“Eu quero os soldados libertados”, afirmou Merkel sobre os marinheiros ucranianos presos, para acrescentar em seguida que debaterá a questão com Putin durante a reunião de cúpula do G20. “O lado ucraniano pediu que nós agíssemos de maneira sábia. Não há solução militar para esses problemas – temos de enfatizar isso”, completou.

A região é cenário de um violento conflito desde que Moscou anexou a península ao seu território, em 2014. As tensões aumentaram, contudo, desde a abertura da ponte, quando os russos redobraram as inspeções dos navios ucranianos. A medida foi considerada por Kiev como um bloqueio, de fato, dos seus portos na região.

(Com EFE)

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