Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Furacão Michael atinge categoria 4 e se aproxima da Flórida

Tempestade está a pouco mais de 150 km do estado americano e é considerada 'extramente perigosa'; 500.000 pessoas receberam ordem ou alerta de retirada

Por Da Redação
Atualizado em 10 out 2018, 15h52 - Publicado em 10 out 2018, 08h44

O furacão Michael ganhou mais força e chegou à categoria 4, nesta quarta-feira, enquanto passa pelo Golfo do México e se dirige à Flórida, onde deve causar fortes chuvas e possíveis inundações perigosas.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) afirma que o fenômeno é “extremamente perigoso” e que ele deve chegar à região conhecida como Panhandle, na Flórida, ainda nesta quarta. Atualmente, ele tem ventos máximos sustentados de 220 quilômetros por hora, com rajadas ainda mais violentas, e deve se fortalecer um pouco mais antes de chegar à terra.

Se atingir Panhandle como categoria 4, Michael será o furacão mais forte a atingir a região na história. O governador do estado, Rick Scott, advertiu da gravidade do quadro e pediu que a população em risco deixe suas casas. Por volta de 500.000 pessoas receberam ordem ou alerta de retirada.

“Essa é sua última chance de sair antes de as condições começarem a se deteriorar dentro das próximas poucas horas”, disse Scott, em publicação no Twitter na manhã desta quarta-feira.

De acordo  com o último boletim do NHC divulgado às 6 horas (horário local, 7h de Brasília), o olho do furacão está localizado a 160 quilômetros de Apalachicola e 165 quilômetros de Panama City, ambas na Flórida, e avança para o norte a uma velocidade de 20 quilômetros por hora.

Continua após a publicidade

Os prognósticos do NHC também indicam que Michael seguirá se fortalecendo durante as próximas horas até tocar a terra na Flórida. Ainda não se sabe se conseguirá alcançar a categoria 5, reservada para furacões de 252 quilômetros por hora ou mais.

O furacão se formou no Golfo do México nesta semana. Ao atingir a Flórida, deverá seguir uma rota em direção à costa leste americana. Desta forma, deverá causar estragos também nos estados de Alabama, Georgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte. Os governos de Alabama e Georgia já decretaram emergência.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na terça-feira 9 decreto de emergência para a Flórida, que permite ao estado o acesso a fundos federais para a prevenção de maiores desastres e a cooperação das principais agências americanas que atuam em emergências.

Há 57.000 residências com risco de estragos, com um custo de reconstrução estimado de 13,4 bilhões de dólares, segundo a CoreLogic, companhia do setor de dados imobiliários.

Continua após a publicidade

Cerca de 40% da produção de petróleo offshore no Golfo do México foi paralisada por causa do furacão, segundo estimativas oficiais dos Estados Unidos. Isso afeta quase 6% da produção de petróleo americana.

Moradores da região de Panhandle começaram os preparativos para evitar maiores danos. Placas de madeira foram fixadas em portas e janelas, os supermercados locais tiveram suas prateleiras de comida não perecível e água esvaziadas, e filas se formaram em postos de gasolina.

Em seu caminho para o Norte, o furacão já atingiu Cuba e seus efeitos, como chuvas intensas, chegaram à América Central. Segundo o jornal venezuelano El Universal, cerca de 300 pessoas tiveram de deixar suas casas por causa das chuvas e inundações em Pinar del Río, no oeste de Cuba, e 54% dos consumidores sem eletricidade. O porcentual sobe para 70% na Ilha da Juventude.

Michael chega aos Estados Unidos semanas depois do furacão Florence ter deixado 50 mortos e um rastro de devastação nas Carolinas do Norte e do Sul.

(Com Reuters, Estadão Conteúdo e EFE)

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.