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Funeral e protestos da oposição terminam em violentos confrontos no Bahrein

Por Da Redação
24 mar 2012, 19h14

Manama, 24 mar (EFE).- O funeral de um manifestante que morreu durante confrontos na madrugada deste sábado e protestos da oposição do país contra a realização do Grande Prêmio de Fórmula 1 do Bahrein terminaram em violentos enfrentamentos entre estes grupos e a polícia.

Segundo constatou a Agência Efe, houve choques entre as forças de segurança e manifestantes que protestavam contra a prova da Fórmula 1 na localidade de Sitra, na capital Manama.

Os ativistas são contra a realização do Grande Prêmio enquanto continua a repressão aos protestos no país, e dizem que se ele ocorrer a atuação das autoridades locais será legitimada.

Em 22 de abril, o Bahrein receberá a quarta corrida da temporada de Fórmula 1. No ano passado, a prova foi cancelada devido à revolta popular.

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Nos arredores de Manama também foram registrados confrontos quando manifestantes marcharam pela zona de Sanabis em protesto pela abordagem policial a uma motorista, que foi registrada num vídeo amplamente divulgado no país e que teve uma forte repercussão entre os ativistas.

Outro motivo dos protestos deste sábado foi a morte de um homem de 31 anos devido ao lançamento de gás lacrimogêneo durante confrontos. Há seis dias, duas pessoas morreram em circunstâncias parecidas.

Em 20 de março, a ONU expressou sua preocupação pelas informações sobre o ‘uso desproporcional da força’ por parte das forças de segurança do Bahrein na repressão das manifestações antigovernamentais.

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O porta-voz do Escritório do Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville, falou sobre o ‘uso crescente’ de gás lacrimogêneo e de balas de borracha para reprimir os protestos.

Os confrontos aumentaram nas últimas semanas. As autoridades e a oposição estão organizando uma nova rodada de diálogo para tentar buscar uma solução para a crise, que atingiu seu ápice em 14 de fevereiro de 2011.

A oposição do país exige a instauração de uma monarquia parlamentar, com a elaboração de uma nova Constituição, que permita o povo eleger um governo e um Parlamento independentes. EFE

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