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França: Marine Le Pen é acusada de desvio de verba pública

Ex-candidata à presidência francesa, deputada teria usado fundos públicos do Parlamento Europeu para empregar pessoas na Frente Nacional

Por Da redação
30 jun 2017, 16h50

A líder da direita radical Marine Le Pen foi acusada nesta sexta-feira de desvio de dinheiro público. Le Pen teria usado fundos públicos do Parlamento Europeu para empregar pessoas dentro de seu partidoAs alegações foram feitas pela Promotoria da Françaque decidiu abrir uma investigação formal.

O dinheiro público teria sido destinado a pagar a chefe de gabinete, Catherine Griset, e o guarda-costas pessoal da ex-candidata a presidente, Thierry Legier, de 2009 até 2016. Griset, também acusada pela Promotoria, não teria desempenhado as funções para as quais tinha sido contratada no Parlamento Europeu, pois trabalhava para a Frente Nacional (FN)

Le Pen, que perdeu as eleições presidenciais de maio para Emmanuel Macron, acabou de ser eleita deputada na Assembleia Nacional francesa. Apesar da imunidade parlamentar que o cargo lhe confere, a deputada se apresentou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal de Paris, como parte da investigação. De acordo com informações do canal televisivo francês BFMTV, a deputada não respondeu às perguntas dos investigadores e se limitou a ler uma declaração escrita. O advogado de Le Pen adiantou que na próxima segunda-feira apresentará um recurso contra a acusação contra sua cliente.

Le Pen já havia sido convocada a se apresentar perante as autoridades durante a campanha presidencial, em fevereiro, porém, se negou a comparecer, por considerar o momento inoportuno. A deputada integra o grupo de 17 parlamentares europeus da Frente Nacional que estão sob investigação por terem criado um sistema em que funcionários recebiam salários do parlamento como se fossem assistentes de deputados, porém, na verdade, trabalhavam para o partido. O Parlamento suspeita que cerca de 5 milhões de euros (cerca de 19 milhões de reais) foram pagos aos assalariados. O inquérito foi aberto em 2015 e envolve quarenta assistentes. 

Além da FN, outro partido francês, o centrista MoDem (Movimento Democrático), aliado de Macron, também está sob investigação por práticas semelhantes às da legenda liderada por Le Pen.

(Com agência EFE) 

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