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França caça terroristas que atacaram revista satírica

Segundo o jornal 'Le Monde', mais de 3.000 homens participam da busca. Região de Paris elevou alerta de terrorismo para nível máximo

Por Da Redação
7 jan 2015, 16h07

Uma operação policial de grandes proporções está em curso na França para localizar três terroristas que atacaram a sede da revista satírica Charlie Hebdo, nesta quarta-feira em Paris. Homens mascarados e armados com fuzis AK-74 mataram dez jornalistas e dois policiais, e deixarem cinco feridos em estado grave. O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, disse que as autoridades estavam tomando todas as medidas “para neutralizar os três criminosos”. O terceiro terrorista teria ficado do lado de fora do prédio esperando em um veículo.

Segundo o jornal Le Monde, mais de 3.000 policiais participam da operação de busca, que também conta com helicópteros e serviços de inteligência. Entre as vítimas identificadas estão o editor da revista e cartunista, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, e três outros cartunistas: Jean Cabut (que assinava como Cabu), Georges Wolinski e Bernard Verlhac (conhecido como Tignous). O redator e economista Bernard Maris, que contribuía para a Charlie Hebdo, também foi morto.

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Durante o atentado, por volta das 11 horas locais (8 horas de Brasília), parcialmente filmado por testemunhas nos prédios vizinhos, os agressores gritavam “Alá é grande”, em árabe. A chargista Corinne Rey, que assina como Coco, presenciou o ataque e afirmou ao jornal francês L’Humanité que os terroristas “falavam francês perfeitamente” e “reivindicaram ser da Al Qaeda”.

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Multidões nas ruas – Horas depois do atentado, as ruas de Paris e de várias cidades da França foram tomadas por multidões em solidariedade às vítimas. Em Lyon, entre 10.000 e 15.000 pessoas foram às ruas; em Rennes, entre 13.000 e 15.000, em Toulouse, mais de 10.000, em Nantes e Estrasburgo, cerca de 5.000 pessoas, segundo o jornal Le Figaro.

A agência France-Presse fala em mais de 100.000 manifestantes em toda a França. Em outras cidades europeias, como Berlim e Londres, também estão ocorrendo vigílias em solidariedade à revista que foi alvo dos terroristas.

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Em pronunciamento, o presidente François Hollande anunciou que esta quinta será um dia de luto nacional. “Ao meio-dia, um momento de silêncio será observado nos estabelecimentos públicos, as bandeiras ficarão a meio mastro durante três dias”, afirmou. “Nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir”.

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