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França abre investigação sobre ato racista de torcedores em metrô

Homem negro foi impedido de entrar em vagão por grupo de torcedores do Chelsea. Clube inglês lamentou comportamento

Por Da Redação
18 fev 2015, 16h04

A Justiça francesa abriu nesta quarta-feira uma investigação sobre o lamentável episódio racista protagonizado por torcedores do clube inglês Chelsea em uma estação de metrô em Paris. Quando um homem negro tenta entrar no vagão lotado de torcedores, é impedido e empurrado para fora, sob abomináveis gritos de “nós somos racistas, nós somos racistas e gostamos disso”.

A investigação sobre violência racial no transporte público pode resultar em três anos de prisão e multa de 45.000 euros (145.000 reais), segundo informou o jornal The Guardian. O homem que filmou a agressão, um britânico que mora em Paris, disse ao diário britânico que tomou a iniciativa ao ouvir os torcedores cantando e perceber que “eles tinham um ar agressivo”.

O episódio ocorreu na noite desta terça, na estação Richelieu-Drout, antes de um jogo com o Paris Saint-German pela Liga dos Campeões. O clube inglês classificou o comportamento dos torcedores como “repugnante”. “Esse tipo de comportamento é abominável e não tem espaço no futebol ou na sociedade. Vamos apoiar qualquer ação legal contra os envolvidos e, se for provado que são sócios do clube ou tiverem ingressos para temporada, serão tomadas as medidas mais fortes possíveis, incluindo o veto a jogos”.

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A polícia de Londres informou que está analisando o vídeo e solicitou a colaboração da população para identificar os radicais. “Nós levamos muito a sério essas coisas, não importa onde elas aconteçam. Analisaremos o vídeo para ver se podemos identificar essas pessoas e evitar que elas viajem para o exterior em futuras partidas”, afirmou, em comunicado.

Joseph Blatter, presidente da FIFA, também lamentou o incidente. “Nós condenamos as ações de um pequeno grupo de torcedores do Chelsea em Paris. Não há lugar para o racismo no futebol”, afirmou, em seu perfil no Twitter. A Uefa fez coro à condenação, embora tenha acrescentado que não pode tomar medidas contra o Chelsea porque o ato aconteceu do lado de fora do estádio: “Cabe às autoridades investigarem os fatos. Terão nosso apoio”, disse.

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