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Forças egípcias abrem fogo contra turistas mexicanos e matam 12 por engano

Operação do Exército e da polícia contra os terroristas do Estado Islâmico atacou comboio de quatro picapes que transportavam os turistas

Por Da Redação
13 set 2015, 22h55

A polícia e o Exército egípcios mataram neste domingo doze pessoas, incluindo turistas mexicanos, após atacar por engano seus veículos quando perseguiam jihadistas no oeste do Egito, anunciou o ministério do Interior.

“As forças conjuntas da polícia e do Exército, que perseguiam terroristas em Wahat, no deserto ocidental, abriram fogo por engano contra quatro picapes que transportavam turistas mexicanos”, informou o ministério do Interior.

“Doze pessoas morreram e dez ficaram feridas. Entre as vítimas há turistas mexicanos e egípcios” que os acompanhavam.

O deserto do oeste do Egito, muito visitado por turistas, também é bastião de grupos jihadistas, entre eles a facção do Estado Islâmico (EI) que decapitou, em agosto, um jovem croata e executa atentados contra as forças de segurança em todo o país.

O ministério não precisou o número de mexicanos mortos e se os carros foram atingidos por disparos de armas automáticas, artilharia ou ataque aéreo.

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Durante a tarde, o Estado Islâmico no Egito emitiu um comunicado informando ter “resistido a uma operação do Exército no deserto ocidental” neste domingo, “provocando a fuga” de militares.

Os grupos ligados ao EI, como o Estado Islâmico no Egito, e as demais organizações jihadistas egípcias reivindicam com frequência ataques contra as forças da ordem, especialmente na península do Sinai.

No sábado, o Exército anunciou a morte de dois soldados e de 64 combatentes jihadistas em uma grande ofensiva contra o Estado Islâmico na região do Sinai.

No total, 296 jihadistas e oito soldados morreram desde o início desta ofensiva, na segunda-feira, segundo os militares.

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Desde de que o Exército derrubou o presidente islâmico Mohamed Mursi, em julho de 2013, os grupos jihadistas atacaram em inúmeras ocasiões as forças de segurança, em vingança pela repressão anti-islâmica lançada pelas autoridades após o golpe.

A repressão militar aos partidários de Mursi já matou mais de 1.400 pessoas e deteve 15 mil, incluindo muitos membros da Irmandade Muçulmana, ligada ao presidente deposto.

Vários integrantes da Irmandade Muçulmana, incluindo Mursi, foram condenados à morte em processos sumários, criticados duramente pelas Nações Unidas.

Centenas de policiais e soldados morreram em atentados jihadistas nos últimos meses, em particular no norte do Sinai.

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