1/133 Sobreviventes do tufão Haiyan andam perto de navios arrastados, nas Filipinas (Noel Celis/AFP/VEJA) 2/133 Homem entre os destroços de um bairro arruinado pela passagem do supertufão Haiyan na cidade Palo Leyte, nas Filipinas (Athit Perawongmetha/Reuters/VEJA) 3/133 Homem repousa sobre uma cadeira entre casas destruídas pela passagem do supertufão Haiyan em Tacloban, província de Leyte, nas Filipinas (Noel Celis/AFP/VEJA) 4/133 Criança deitada em uma igreja, que se tornou um abrigo improvisado para acolher centenas de sobreviventes do tufão Haiyan em Tacloban (Damir Sagolj/Reuters/VEJA) 5/133 Menina caminha entre as casas destruídas pela passagem do supertufão Haiyan, à procura de pertences e itens que possam ser úteis, na cidade de Tacloban, nas Filipinas (Damir Sagolj/Reuters/VEJA) 6/133 Crianças jogam basquete ao pôr do sol na cidade de Tacloban, nas Filipinas, destruída pela pessagem do supertufão Haiyan (Dan Kitwood/Getty Images/VEJA) 7/133 Estátua de Jesus Cristo danificada, que foi recuperada dos escombros é colocada em uma igreja em uma área destruída pelo supertufão Haiyan em Tacloban, nas Filipinas (Damir Sagolj/Reuters/VEJA) 8/133 Sobreviventes escrevem mensagens pedindo ajuda para sua comunidade em uma área totalmente devastada pelo tufão Haiyan em Tacloban, nas Filipinas (Damir Sagolj/Reuters/VEJA) 9/133 Um helicóptero militar distribui garrafas de água para os sobreviventes do supertufão Haiyan em Tolosa, Leyte, no centro das Filipinas (Erik de Castro/Reuters/VEJA) 10/133 Moradores observam um navio que foi arrastado pelo tufão Haiyan para o centro da cidade de Tacloban, nas Filipinas (Erik de Castro/Reuters/VEJA) 11/133 Vista aérea mostra a devastação causada pela passagem do supertufão Haiyan em Tacloban, na ilha de Leyte (Ritchie B. Tongo/EFE/VEJA) 12/133 Homem tenta apagar um pequeno foco de incêndio em meio à destruição causada pela passagem do supertufão Haiyan em Leyte, nas Filipinas (Dan Kitwood/Getty Images/VEJA) 13/133 Equipe de resgate da Cruz Vermelha remove corpo de uma vítima do super tulfão Haiyan, em Tacloban, nas Filipinas (Nic Bothma/EFE/VEJA) 14/133 Sobrevivente do supertufão Haiyan recebe medicação em um hospital em Leyte, nas Filipinas (Dan Kitwood/Getty Images/VEJA) 15/133 Mulher segura um bebê recém-nascido em uma maternidade em Leyte, nas Filipinas (Dan Kitwood/Getty Images/VEJA) 16/133 Sobreviventes esperam na fila para receber ajuda alimentar em Tanauan, Leyte, nas Filipinas (Dan Kitwood/Getty Images/VEJA) 17/133 Homem retira lama e detritos em uma área devastada em Tacloban, Leyte, nas Filipinas (Dondi Tawatao/Getty Images/VEJA) 18/133 Menino caminha sobre o tronco de uma palmeira caída em Tanauan, Leyte, nas Filipinas. O supertufão Haiyan, que atravessou as Filipinas, deixou milhares de mortos e desabrigados (Dan Kitwood/Getty Images/VEJA) 19/133 Bombeiros filipinos realizaram um sepultamento coletivo de parte das vítimas do tufão Haiyan na cidade de Tacloban, a mais afetada pelo fenômeno (Odd Andersen/AFP/VEJA) 20/133 Menina brinca com uma bola nos escombros onde a casa de sua família foi arrasada por um coqueiro durante o tufão Haiyan, nesta terça-feira (19), nos arredores de Tacloban, nas Filipinas (Odd Andersen/AFP/VEJA) 21/133 Um menino de dois anos de idade, sobrevivente do supertufão Haiyan olha para fora da janela de um abrigo provisório, nesta segunda-feira (18), perto do aeroporto da cidade oriental de Samar Guiuan, nas Filipinas (Wolfgang Rattay/Reuters/VEJA) 22/133 Sobreviventos do tufão Haiyan, descansam em abrigos construídos em uma base aérea de Manila, nas Filipinas (Noel Celis/AFP/VEJA) 23/133 Garotos conduzem barco feito de uma geladeira quebrada e bambu na praia em Tanauan, nas Filipinas, nesta quarta-feira (20) (Damir Sagolj/Reuters/VEJA) 24/133 Bombeiros filipinos realizaram um sepultamento coletivo de parte das vítimas do tufão Haiyan na cidade de Tacloban, a mais afetada pelo fenômeno (Odd Andersen/AFP/VEJA) 25/133 Sobreviventes queimam pertences destruídos pelo tufão Haiyan, nesta segunda-feira (18), em Balangiga, nas Filipinas (Francis R. Malasig/EFE/VEJA) 26/133 Sobreviventes do tufão Haiyan participam de uma procissão religiosa em Tolosa, na ilha de Leyte, nas Filipinas (Philippe Lopez/AFP/VEJA) 27/133 Mulher caminha por rua coberta por destroços causados pelo tufão Haiyan, nesta segunda-feira (18), em Jaro, nas Filipinas (Nicolas Asfouri/AFP/VEJA) 28/133 Vitimas do tufão Haiyan disputam por mantimentos entregue por helicóptero da Marinha dos EUA (Vincent Yu/AP/VEJA) 29/133 Vitimas do tufão Haiyan disputam por mantimentos entregue por helicóptero da Marinha dos EUA (Damir Sagolj/Reuters/VEJA) 30/133 Menino tenta se proteger da chuva antes de embarcar em voo num avião militar usado para retirar pessoas atingidas em Tacloban (Bullit Marquez/AP/VEJA) 31/133 Vitimas do tufão Haiyan disputam por mantimentos entregue por helicóptero da Marinha dos EUA (Vincent Yu/AP/VEJA) 32/133 Mulher cuida de seu marido em hospital de Tacloban, nas Filipinas, nesta sexta-feira (15) (Philippe Lopez/AFP/VEJA) 33/133 Imagem aérea mostra um pedido de socorro escrito no telhado de uma casa na cidade de Tacloban, nas Filipinas, nesta sexta-feira (15) (Dennis M. Sabangan/EFE/VEJA) 34/133 Arco-íris corta o céu de Tacloban (Filipinas) enquanto sobreviventes se preparam para deixar a cidade, nesta sexta-feira (15) (Damir Sagolj/Reuters/VEJA) 35/133 Sobreviventes percorrem as ruínas de um bairro afetado pelo tufão nos arredores de Tacloban, nas Filipinas (Philippe Lopez/AFP/VEJA) 36/133 Sobreviventes tentam pegar comida distribuída pelos soldados filipinos nos arredores da cidade de Tacloban (Bullit Marquez/AP/VEJA) 37/133 Sobreviventes tentam pegar comida distribuída pelos soldados filipinos no aeroporto de Tacloban (Wong Maye-E/AP/VEJA) 38/133 Filipinos ajudam a mover os corpos para o enterro em uma vala comum de vítimas do tufão Haiyan na cidade de Tacloban (Aaron Favila/AP/VEJA) 39/133 Menino tenta se proteger da chuva antes de embarcar em voo num avião militar usado para retirar pessoas atingidas em Tacloban (Wally Santana/AP/VEJA) 40/133 Sobrevivente do tufão Haiyan é fotografada entre ruínas de casas destruídas na cidade de Tacloban (David Guttenfelder/AP/VEJA) 41/133 Soldado filipino segura um bebê enquanto passa pelas pessoas no aeroporto de Tacloban (Wolfgang Rattay/Reuters/VEJA) 42/133 Sobreviventes do supertufão Haiyan aguardam em fila antes de serem transportados por um avião militar no aeroporto de Tacloban (Wong Maye-E/AP/VEJA) 43/133 Sobreviventes do tufão Haiyan entraram em pânico nesta quinta-feira (14) por causa da falta de água, comida e remédios (Dita Alangkara/AP/VEJA) 44/133 Menina recebe bolachas enquanto espera para embarcar para Manila, nas Filipinas (Wolfgang Rattay/Reuters/VEJA) 45/133 Filipino em frente a frase S.O.S, por favor ajudem Tacloban (Edgar Su/Reuters/VEJA) 46/133 Em Tacloban, soldado segura bebê antes de embarcar para a capital Manila (Reuters/VEJA) 47/133 Bombeiros carregam corpos de vítimas do tufão Haiyan durante um funeral em massa, nos arredores de Tacloban, nas Filipinas (Philippe Lopez/AFP/VEJA) 48/133 No aeroporto de Tacloban, mulher espera para ser levada de helicóptero para Manila (Reuters/VEJA) 49/133 Policial arruma corpos para enterro em uma vala comum, em Tacloban (Reuters/VEJA) 50/133 Sobreviventes em fila para receber comida e água, em Tacloban (Reuters/VEJA) 51/133 Mulher ferida é socorrida no aeroporto de Tacloban. Milhares de pessoas aguardam para serem transportadas para a capital Manila (Wolfgang Rattay/Reuters/VEJA) 52/133 Mulher recupera um ursinho de pelúcia entre os escombros, em Tanauan, nas Filipinas (Reuters/VEJA) 53/133 Menino dentro de um ônibus com sua família antes de deixar a cidade de Tacloban, nas Filipinas (Dita Alangkara/AP/VEJA) 54/133 Bandeira das Filipinas é fotografada em área devastada de Tacloban (Mast Irham/EFE/VEJA) 55/133 Estátua de Jesus Cristo se manteve intacta após passagem do tufão na cidade de Tanawan (Wally Santana/AP/VEJA) 56/133 Telhado de casa é pichado com mensagem de pedido de socorro, nesta quarta-feira (13/11) em área devastada pelo supertufão Haiyan, nas Filipinas (Wally Santana/AP/VEJA) 57/133 Homem toma banho em meio a escombros na cidade Tacloban, região central das Filipinas (Dita Alangkara/AP/VEJA) 58/133 Sobreviventes tentam reconstruir suas casas destruídas na cidade de Tacloban, nas Filipinas (Vincent Yu/AP/VEJA) 59/133 Bebês recebem cuidados dentro de uma capela transformada em hospital improvisado, na cidade de Tacloban, nas Filipinas (John Javellana/Reuters/VEJA) 60/133 Cenário é de terra arrasada em Tacloban, nas Filipinas (David Guttenfelder/AP/VEJA) 61/133 O forte cheiro de decomposição dos cadáveres tomou a cidade filipina de Tacloban, onde milhares de sobreviventes sofrem com a falta de alimentos e de água (Dita Alangkara/AP/VEJA) 62/133 O forte cheiro de decomposição dos cadáveres tomou nesta quarta-feira (13/11) a cidade filipina de Tacloban, onde milhares de sobreviventes sofrem com a falta de alimentos e de água após a passagem do tufão Haiyan (Dita Alangkara/AP/VEJA) 63/133 Sobreviventes do tufão Haiyan esperam para embarcar, nesta quarta-feira (13/11), no aeroporto de Tacloban (Bullit Marquez/AP/VEJA) 64/133 Soldados socorrem mulher que desmaiou ao tentar embarcar em avião em Tacloban, nas Filipinas (Bullit Marquez/ap/VEJA) 65/133 Soldados malásios carregam avião para doar suprimentos às vítimas de tufão (Mohd Rasfan/AFP/VEJA) 66/133 O forte cheiro de decomposição dos cadáveres tomou a cidade filipina de Tacloban, onde milhares de sobreviventes sofrem com a falta de alimentos e de água (Philippe Lopez/AFP/VEJA) 67/133 Um cão procura por comida na cidade de Tacloban (Aaron Favila/AP/VEJA) 68/133 Mulher segura uma criança em Tacloban, na ilha de Leyte, Filipinas. Milhares de sobreviventes sofrem com a escassez de alimentos e água após a passagem do supertufão "Haiyan" na última sexta-feira (07/11) (Francis R. Malasig/EFE/VEJA) 69/133 Homem tenta embarcar com seu filho em avião militar no aeroporto de Tacloban, a cidade foi devastada pela passagem do supertufão Haiyan, nas Filipinas (Dennis M. Sabangan/EFE/VEJA) 70/133 Mulher chora ao tentar embarcar em um avião de resgate no aeroporto da cidade de Tacloban (Dennis M. Sabangan/EFE/VEJA) 71/133 Pedestres caminham pelas ruas de Tacloban, na ilha de Leyte, Filipinas. Milhares de sobreviventes sofrem escassez de alimentos e água após a passagem do supertufão "Haiyan" na última sexta-feira (07/11) (Francis R. Malasig/EFE/VEJA) 72/133 Menino cobre a cabeça enquanto caminha na chuva pelas ruas de Tacloban, na ilha de Leyte, Filipinas. Milhares de sobreviventes sofrem escassez de alimentos e água após a passagem do supertufão "Haiyan" na última sexta-feira (07) (Francis R. Malasig/EFE/VEJA) 73/133 Famílias atingidas pelo tufão aguardam para serem transportadas no aeroporto de Tacloban, nas Filipinas (Mast Irham/EFE/VEJA) 74/133 Imagem mostra destruição na cidade de Tacloban, na província de Leyte (Dennis M. Sabangan/EFE/VEJA) 75/133 Famílias atingidas pelo tufão aguardam para serem transportadas no aeroporto de Tacloban, nas Filipinas (Philippe Lopez/AFP/VEJA) 76/133 Moradores esperam por comida no aeroporto de Tacloban, nas Filipinas (Philippe Lopez/AFP/VEJA) 77/133 Estátua fica pendurada após a passagem do tufão Haiyan em Tacloban, na província de Leyte, região central das Filipinas (Aaron Favila/AP/VEJA) 78/133 Soldado retira crianças durante a evacuação da cidade de Tacloban (Wally Santana/AP/VEJA) 79/133 Moradores esperam por comida no aeroporto de Tacloban, nas Filipinas (AFP/VEJA) 80/133 Sobrevivente de Tacloban logo após chegar em Manila, nas Filipinas (AP/VEJA) 81/133 Soldados tentam conter pessoas desesperadas ao tentar embarcar no aeroporto de Tacloban (Bullit Marquez/AP/VEJA) 82/133 Famílias em abrigo improvisado em Tacloban, nas Filipinas (Reuters/VEJA) 83/133 Famílias em abrigo improvisado em Tacloban, nas Filipinas (EFE/VEJA) 84/133 Voluntários embalam alimentos para vítimas do tufão Haiyan em Manila, nas Filipinas (Cruz Vermelha/EFE/VEJA) 85/133 Pessoas observam fila de corpos de vítimas do supertufão Haiyan em Tacloban, nas Filipinas (Reuters/VEJA) 86/133 Crianças erguem cartazes pedindo ajuda e comida à beira de uma rodovia em Tabogon, na província de Cebu, atingida pelo tufão (Charlie Saceda/Reuters/VEJA) 87/133 Imagem aérea da cidade de Tacloban, nas Filipinas (Reuters/VEJA) 88/133 Homem leva suprimentos de loja invadida na cidade de Tacloban, nas Filipinas (AP/VEJA) 89/133 Vista aérea de coqueiros derrubados pelo tufão Haiyan, na cidade de Guiuan ( Filipinas) (AFP/VEJA) 90/133 Moradores observam a chegada de um avião C-130 carregado de mantimentos em Tacloban (Filipinas) (Aaron Favila/AP/VEJA) 91/133 Moradores caminham entre dois navios arrastados pela força das águas em Anibong, no centro das Filipinas (Romeo Ranoco/Reuters/VEJA) 92/133 Imagem aérea da cidade de Tacloban, nas Filipinas (AFP/VEJA) 93/133 Imagem aérea da cidade de Guiuan, na província de Samar, nas Filipinas (AFP/VEJA) 94/133 Pessoas caminham entre escombros ao lado de um navio em Anibong, em Tacloban, nas Filipinas (AFP/VEJA) 95/133 Moradores andam por ruas alagadas na cidade de Tacloban, nas Filipinas (AFP/VEJA) 96/133 Jovem sobrevivente repousa sobre um triciclo nos destroços causados pelo tufão Haiyan em Tacloban, nas Filipinas (Noel Celis/AFP/VEJA) 97/133 Mulher caminha nos escombros de casas destruídas pelo tufão Haiyan em Tacloban, nas Filipinas (Noel Celis/AFP/VEJA) 98/133 Pai leva o corpo de sua filha para o necrotério depois do tufão Haiyan atingir Tacloban, na província de Leyte, nas Filipinas (Nino Jesus Orbeta/Reuters/VEJA) 99/133 Homem pinta mensagem "SOS Ajuda, Precisamos de comida" em Tacloban, leste da ilha de Leyte, nas Filipinas (Noel Celis/AFP/VEJA) 100/133 Militares norte-americanos e filipinos enviam alimentos para as vítimas do tufão Haiyan, no aeroporto de Tacloban, na região central das Filipinas (Ted Aljibe/AFP/VEJA) 101/133 Sobreviventes do tufão Haiyan, da aldeia costeira de Capiz, transportam sacos contendo alimentos entregues pelas Forças Armadas, nas Filipinas (Tara Yap/AFP/VEJA) 102/133 Pessoas passam por destroços causados pelo tufão Haiyan, na cidade de Tacloban, nas Filipinas (Francis R. Malasig/EFE/VEJA) 103/133 Um menino ferido durante a passagem do supertufão na cidade de Tacloban permanece nas ruínas da casa onde morava com a família (Erik de Castro/Reuters/VEJA) 104/133 Sobreviventes passam por dois grandes barcos que foram arrastados por fortes ondas causadas pelo supertufão Haiyan na cidade de Tacloban, nas Filipinas (Aaron Favila/AP/VEJA) 105/133 Sobreviventes procuram refúgio dentro de uma igreja católica que foi convertida em um centro de evacuação após a passagem do supertufão Haiyan na cidade Tacloban, Filipinas (Romeo Ranoco/Reuters/VEJA) 106/133 Sobreviventes carregam seus pertences entre casas destruídas pela passagem do supertufão Haiyan na cidade de Tacloban, na região central das Filipinas (Erik de Castro/Reuters/VEJA) 107/133 Sobreviventes permanecem em suas casas destruídas em Tacloban, região central das Filipinas (Romeo Ranoco/Reuters/VEJA) 108/133 Grávida prepara refeição em um prédio que manteve-se de pé após passagem do supertufão Haiyan na cidade de Tacloban, região central das Filipinas (Erik de Castro/Reuters/VEJA) 109/133 Moradores retiram objetos de um hotel em Palo, ilha oriental de Leyte, nas Filipinas após a passagem do supertufão Haiyan (Noel Celis/AFP/VEJA) 110/133 Morador olha casas danificadas pelo tufão Haiyan, na cidade de Tacloban, na região central das Filipinas (Aaron Favila/AP/VEJA) 111/133 Moradores retiram objetos de um hotel em Palo, ilha oriental de Leyte, nas Filipinas após a passagem do supertufão Haiyan (Noel Celis/AFP/VEJA) 112/133 Moradores retiram objetos de um hotel em Palo, ilha oriental de Leyte, nas Filipinas após a passagem do supertufão Haiyan (Noel Celis/AFP/VEJA) 113/133 Moradores retiram objetos de um hotel em Palo, ilha oriental de Leyte, nas Filipinas após a passagem do supertufão Haiyan (Noel Celis/AFP/VEJA) 114/133 Moradores usam carroças para carregar seus pertences na cidade de Tacloban, região central das Filipinas (Romeo Ranoco/Reuters/VEJA) 115/133 Vista aérea mostra a devastação causada pela passagem do supertufão Haiyan em comunidades costeiras, em Iloilo na região central das Filipinas (Raul Banias/AFP/VEJA) 116/133 Moradores tentam voltar para suas casas, afetadas pela passagem do supertufão Haiyan em Tacloban, nas Filipinas (Noel Celis/AFP/VEJA) 117/133 Sobreviventes que perderam suas casas usam um ônibus público como abrigo em Tacloban, região central das Filipinas (Romeo Ranoco/Reuters/VEJA) 118/133 Tufão Haiyan em imagem obtida a partir da Estação Espacial Internacional (NASA/Reuters/VEJA) 119/133 Homem transita com sua moto pelas ruas alagadas de Taguig, nas Filipinas após a passagem do supertufão Haiyan (Francis R. Malasig/EFE/VEJA) 120/133 Região devastada pelo supertufão Haiyan nas Filipinas (Raul Banias/AFP/AFP) 121/133 Homem passa por uma árvore arrancada pelos fortes ventos trazidos pela tufão Haiyan, na cidade Cebu, região central das Filipinas (Zander Casas/Reuters/VEJA) 122/133 Casa foi totalmente destruída pela tempestade provocada pelo tufão Haiyan que atingiu a cidade Legazpi, na província de Albay, nas Filipinas (Nelson Salting/AP/VEJA) 123/133 Moradores passam por chuva e ventos fortes, após tufão Haiyan atingir a cidade de Legaspi, ao sul de Manila, nas Filipinas (Charism Sayat/AFP/VEJA) 124/133 Mãe e seus filhos passam por uma rua durante chuva e ventos fortes, após tufão Haiyan atingir Cebu City, na região central das Filipinas (AFP/VEJA) 125/133 Moradores que vivem perto das encostas do vulcão Mayon são evacuados por causa do tufão Haiyan ter atingido a província de Albay na região central das Filipinas (Nelson Salting/AP/VEJA) 126/133 Chuva e ventos fortes causados pelo tufão Haiyan atingem a cidade de Legaspi, ao sul de Manila, nas Filipinas (Charism Sayat/AFP/VEJA) 127/133 Vídeo mostra inundação de uma estrada causada pelo tufão Haiyan na cidade Tacloban, nas Filipinas (ABS-CBN/Reuters/VEJA) 128/133 Imagens de satélite mostram a chegada do tufão Haiyan à costa das Filipinas (Japan Meteorological Agency NOAA/Reuters/VEJA) 129/133 Moradores de uma cidade ao sul de Manila, capital das Filipinas, são evacuados devido à chegada do tufão Haiyan (Charism Z.Sayat/AFP/VEJA) 130/133 Moradores de uma cidade ao sul de Manila, capital das Filipinas, são evacuados devido à chegada do tufão Haiyan (Charism Z.Sayat/AFP/VEJA) 131/133 Equipes de resgate se preparam para o tufão Haiyan, que se aproxima da costa das Filipinas (Jay Directo/AFP/VEJA) 132/133 Equipes de resgate se preparam para o tufão Haiyan, que se aproxima da costa das Filipinas (Jay Directo/AFP/VEJA) 133/133 Equipes de resgate se preparam para o tufão Haiyan, que se aproxima da costa das Filipinas (Jay Directo/AFP/VEJA)
Mais de 48 horas após a passagem do tufão Haiyan pelas Filipinas, a região central do arquipélago – a mais atingida do país – era palco de cenas de terror neste domingo. Atordoados, sobreviventes reviravam, em meio a cadáveres, os escombros do que restou. Houve saques, inclusive com uso de armas. Os veículos que forneciam ajuda eram insuficientes diante do grande número de desabrigados. O tufão atingiu a costa das Filipinas com ventos de 320 quilômetros por hora , com intensidade suficiente para derrubar árvores e casas.
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Nos limites da cidade costeira de Tacloban (220.000 habitantes), uma das mais atingidas, localizada na ilha de Leyte, bairros inteiros foram destruídos por ondas gigantescas e por ventos que ultrapassaram os 300 km/h.
A força dos ventos
Veja como se classificam os ciclones
Categoria Velocidade do vento (km/h)
Ciclone de categoria 5 ≥ 250
Ciclone de categoria 4 210-249
Ciclone de categoria 3 178-209
Ciclone de categoria 2 154-177
Ciclone de categoria 1 119-153
Tempestade tropical 63-117
Depressão tropical 0-62
Edward Gualberto, um dos moradores do local, se equilibrava sobre cadáveres para vasculhar os escombros de uma casa que desabou. Vestido somente com uma calça vermelha, o pai de quatro crianças e conselheiro local do município pede desculpas por sua aparência e por suas ações. “Eu sou uma pessoa decente. Mas se você não come nada há três dias, é capaz de fazer coisas horríveis para sobreviver”, disse Gualberto, enquanto pegava potes de conserva, em meio às moscas que sobrevoavam os corpos. “Nós não temos nada para comer. Precisamos de água e de outras coisas para sobreviver.”
Após meio dia de buscas, Gualberto tinha nas mãos pacotes de macarrão, latas de cerveja, potes de conservas, biscoitos e balas, além de sabão. “Esse tufão levou toda nossa dignidade. Mas eu ainda tenho minha família e sou muito agradecido por isso”, declara. (Continue lendo )
Saques – Em outras partes da cidade, sobreviventes adotaram estratégias de vida mais agressivas, aproveitando-se da ausência das forças policiais, que quase desapareceram desde a passagem do tufão. Assim como Edward Gualberto, eles dizem não ter comido nada em três dias. As autoridades admitiram sua incapacidade de levar ajuda a quem precisa. Alguns moradores quebraram as poucas vitrines que resistiram aos fortes ventos ou destruíram as grades de proteção de algumas lojas.
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Um açougueiro, desesperado, mostrou um revólver para os saqueadores – que não se preocuparam com a ameaça e continuaram a esvaziar o comércio. O homem levantou a arma para o alto e gritou, em uma tentativa de afastá-los.
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Perto dali, Emma Bermejo, dona de uma pequena confeitaria, disse que o que vê são cenas de anarquia. “Não há ninguém da polícia, e a ajuda demora muito tempo para chegar. As pessoas estão imundas, com fome e sede. Mais alguns dias e vão começar a se matar”, disse a mulher. “É medonho. Primeiro a catástrofe, depois os saques às nossas lojas. Eu entendo que peguem comida e água. Mas aparelhos de televisão? Máquinas de lavar?”
O presidente da Cruz Vermelha Internacional das Filipinas, Richard Gordon, classificou certos saqueadores de gangsteres depois que um comboio da ONG que levava ajuda foi roubado perto de Tacloban. Nas estradas da região, homens, mulheres e crianças caminhavam numa paisagem desoladora. Muitos usavam máscaras no nariz e na boca para não sentir o cheiro dos cadáveres.
Vítimas – As autoridades temem que o número de mortos em Leyte chegue a aproximadamente 10.000, e a 300 na ilha vizinha de Samar, onde mais de 2.000 pessoas são consideradas desaparecidas. Uma equipe de recolhimento dos corpos foi montada, mas os soldados dão sinal de esgotamento. “Temos seis caminhões que passam pela cidade recolhendo os corpos. Não é suficiente”, afirmou o motorista de um dos carros. “Há corpos por todos os lados”. Moradores enviaram cartas aos jornalistas, dirigidas a familiares que moram em outras regiões do país.
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Muitos estão feridos e contam como foram seus momentos de pesadelo. “As ondas não paravam de subir na nossa rua, levando nossas casas”, contou Mirasol Saoyi, uma jovem de 27 anos. “Meu marido nos prendeu um ao outro, mas nós nos separamos. Eu vi muita gente gritar e se afogar. Ainda não encontrei meu marido”.
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(com agência France-Presse )