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Foguete atinge hospital em Donetsk e mata ao menos 4

O local atingido é controlado pelos rebeldes separatistas pró-Rússia. Ainda não se sabe de onde partiu o projétil que caiu no edifício

Por Da Redação
4 fev 2015, 08h32

Pelo menos quatro pessoas morreram após um foguete atingir nesta quarta-feira um hospital em Donetsk, no leste da Ucrânia, reporta a rede BBC. O local é dirigido pelos separatistas pró-Rússia que enfrentam o Exército ucraniano. Ainda não há informações sobre a origem do projétil que atingiu o hospital. Segundo a rede britânica, entre os mortos estariam tanto transeuntes como funcionários e pacientes do hospital. O ataque afetou vários edifícios situados nas imediações e inutilizou uma linha de alta voltagem, por isso todo o bairro ficou sem luz elétrica. Segundo as primeiras imagens divulgadas, a entrada e parte da fachada do edifício ficaram severamente danificadas. O hospital fica no populoso bairro de Tekstilshik, onde vivem cerca de 300.000 pessoas.

Em outro incidente, cinco civis morreram nesta terça quando o comboio humanitário em que estavam foi atacado nos limites da cidade de Debaltseve, que há dias é epicentro dos combates mais sangrentos na região de Donetsk. Segundo os separatistas, o comboio foi atacado por tropas ucranianas. Eduard Basurin, subchefe do comando rebelde da autoproclamada república popular de Donetsk, responsabilizou pelo ataque a Guarda Nacional, afirmando que eles dispararam na direção do comboio integrado por oito carros e dois micro-ônibus que tentavam sair da região através de um corredor humanitário.

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Os moradores de Debaltseve estão sem luz, água e calefação, por isso ambos os lados entraram em acordo para abrir um corredor humanitário para a retirada da população. Milhares de pessoas já abandonaram a região, onde vários civis e ativistas ficaram feridos em ataques com projéteis na passagem dos comboios pelas estradas, segundo informaram as autoridades locais. De acordo com a organização Médicos sem Fronteiras, os hospitais em Debaltseve estão fechados, e os doentes estão sendo enviados a um hospital em Artemovsk, distante 40 quilômetros, cuja única unidade de saúde cuida da maioria dos feridos no conflito.

A guerra civil no leste da Ucrânia voltou a se acentuar nas últimas semanas, com mortes de civis cada vez mais frequentes e violentos combates diários entre o Exército e separatistas. As derrotas impostas ao Exército ucraniano nas últimas semanas inflaram os ânimos dos rebeldes pró-Moscou a ponto de o chefe militar Alexander Zakharchenko afirmar que planeja mobilizar 100.000 homens.

A declaração surge depois do fracasso das negociações de paz em Minsk, no sábado, e da ineficácia de uma frágil trégua acordada no início de setembro, também na capital da Bielo-Rússia. Os separatistas agora dizem que só voltam à mesa de negociações se o governo declarar um cessar-fogo unilateral. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 5.000 pessoas, entre civis e combatentes, morreram no leste da Ucrânia desde meados de abril de 2014, em um conflito que provocou, além disso, o êxodo de centenas de milhares de refugiados.

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