Foco de buscas por avião da Malásia passa ao leito marinho
Pela primeira vez o robô que vasculha o fundo do mar completou sua missão. Em outras tentativas, drone submarino voltou à superfície por falhas técnicas
Por Da Redação -
17 abr 2014, 09h40
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/50 <p>MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca</p> (Reprodução/VEJA/VEJA)2/50 <p>MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca</p> (Reprodução/VEJA/VEJA)3/50 <p>MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca</p> (Reprodução/VEJA/VEJA)4/50 <p>MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca</p> (Reprodução/VEJA/VEJA)5/50 <p>Imagem divulgada nesta sexta-feira (11), mergulhador da Marinha australiana se prepara para começar as buscas pelo voo MH370 no oceano Índico</p> (Abis Chris Beerens/Defesa Austrália/AFP/VEJA/VEJA)6/50 <p>Mergulhadores trabalham nas buscas pela aeronave desaparecida da Malaysia Airlines</p> (Força de Defesa Australiana/Reuters/VEJA/VEJA)7/50 <p>Mergulhador trabalha nas buscas pela aeronave desaparecida da Malaysia Airlines</p> (Força de Defesa Australiana/Reuters/VEJA/VEJA)8/50 <p>Famílias fazem orações durante vigília em praça de Kuala Lumpur, na Malásia, para marcar o aniversário de um mês do desaparecimento do jet MH370, avião da Malaysia Airlines que sumiu no Oceano Índico e até agora não foi encontrado</p> (Vincent Thian/AP/VEJA/VEJA)9/50 <p>Angus Houston, chefe do grupo que lidera a procura pelo voo 370 da Malaysia Airlines, mostra local onde foram detectados sinais compatíveis com os de caixas-pretas</p> (AFP/VEJA/VEJA)10/50 <p>Famílias fazem orações durante vigília em praça de Kuala Lumpur, na Malásia, para marcar o aniversário de um mês do desaparecimento do jet MH370, avião da Malaysia Airlines que sumiu no Oceano Índico e até agora não foi encontrado</p> (AFP/VEJA/VEJA)11/50 <p>Um pedaço de detrito flutua no local onde são realizadas as buscas ao voo desaparecido da Malásia Airlines, ao sul do Oceano Índico</p> (Rob Griffith/Reuters/VEJA/VEJA)12/50 <p>Objeto avistado por avião da Nova Zelândia no Oceano Índico</p> (Reuters/VEJA/VEJA)13/50 <p>Mapa divulgado pelo governo da Austrália mostra em destaque, no retângulo amarelo à esquerda, a nova área de buscas pelos destroços do avião da Malaysia Airlines</p> (Reprodução/AMSA/VEJA/VEJA)14/50 <p>Força Aérea da Austrália sobrevoa o Oceano Índico em busca dos objetos detectados no mar por satélites. Autoridades acreditam que possam ser peças do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último dia 8</p> (Michael Martina/AP/VEJA/VEJA)15/50 <p>Satélite detecta 122 objetos no mar que podem ser do avião da Malásia</p> (Reuters/VEJA/VEJA)16/50 <p>Parentes de passageiros do avião desaparecido da Malaysia Airlines fazem passeata em Pequim em protesto contra governo malaio</p> (Kim Kyung-Hoon/Reuters/VEJA/VEJA)17/50 <p>Em Pequim, parentes dos passageiros do voo da Malaysia Airlines MH370 após ouvirem a notícia de que o avião caiu no Oceano Índico</p> (AFP/VEJA/VEJA)18/50 <p>Mensagem enviada aos parentes por SMS: "A Malaysia Airlines lamenta profundamente ter que admitir acima de qualquer dúvida que o voo MH370 se perdeu e nenhuma das pessoas a bordo sobreviveu. Como vocês ouvirão na próxima hora do primeiro-ministro da Malásia, nós devemos aceitar todas as evidências que sugerem que o avião caiu no sul do oceano Índico"</p> (Twitter/Reprodução/VEJA/VEJA)19/50 <p>O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anuncia que o avião da Malaysian Airlines caiu no Oceano Índico</p> (Edgar Su/Reuters/VEJA/VEJA)20/50 <p>Imagem feita por satélite divulgada pelo governo da Austrália mostra possível destroço do voo MH370 da Malaysia Airlines no Oceano Índico</p> (Divulgação/AMSA/VEJA/VEJA)21/50 <p>Imagem feita por satélite divulgada pelo governo da Austrália mostra possível destroço do voo MH370 da Malaysia Airlines no Oceano Índico</p> (Divulgação/AMSA/VEJA/VEJA)22/50 <p>Parente de passageiro a bordo do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7), espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur</p> (Damir Sagolj/Reuters/VEJA/VEJA)23/50 <p>Familiares de passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de uma semana, reclamam da falta de informações e do modo como a situação tem sido conduzida</p> (Edgar Su/Reuters/VEJA/VEJA)24/50 <p>Familiares de passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de uma semana, reclamam da falta de informações e do modo como a situação tem sido conduzida</p> (AP/VEJA/VEJA)25/50 <p>Homem tira foto de desenhos de aviões em homenagem ao voo desaparecido em mural no aeroporto de Kuala Lumpur na Malásia</p> (Vincent Thian/AP/VEJA/VEJA)26/50 <p>Militares da Indonésia procuram sinais de Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco depois de decolar</p> (Chaideer Mahyuddin/AFP/VEJA/VEJA)27/50 <p>Familiares de passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de uma semana, reclamam da falta de informações e do modo como a situação tem sido conduzida</p> (Andy Wong/AP/VEJA/VEJA)28/50 <p>Parente de passageiro a bordo do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7), espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur</p> (Damir Sagolj/Reuters/VEJA/VEJA)29/50 <p>Militares da Indonésia procuram sinais de Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco depois de decolar</p> (Kham/Reuters/VEJA/VEJA)30/50 <p>Estudantes se reúnem em torno de obra de arte tridimensional, baseada no voo 370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde 8 de março, pintada em Makati (Filipinas)</p> (Romeo Ranoco/Reuters/VEJA/VEJA)31/50 <p>Imagens de um satélite chinês mostram destroços que podem ser da aeronave que realizava o voo MH370 da Malaysia Airlines</p> (Reprodução/PRC/VEJA/VEJA)32/50 <p>Imagens de um satélite chinês mostram destroços que podem ser da aeronave que realizava o voo MH370 da Malaysia Airlines</p> (Reprodução/PRC/VEJA/VEJA)33/50 <p>Artista mascarado se coloca nesta segunda-feira (17) diante de cartaz no aeroporto de Sepang, em Kuala Lumpur (Malásia), com mensagens de apoio e orações aos passageiros desaparecidos a bordo do voo 370 da Malaysia Airlines</p> (Manan Vatsyayana/AFP/VEJA/VEJA)34/50 <p>Equipes de busca de vários países utilizam aviões para vasculhar os mares entre a Malásia e Vietnã, à procura de vestígios do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco depois de decolar</p> (AFP/VEJA/VEJA)35/50 <p>Estudantes chineses acendem velas e rezam pelos passageiros do voo desaparecido da Malaysia Airlines</p> (Stringer/Reuters/VEJA/VEJA)36/50 <p>Fotos divulgadas pela polícia da Malásia mostram os dois passageiros que embarcaram com passaportes roubados no voo MH370 da Malaysia Airlines</p> (AFP/VEJA/VEJA)37/50 <p>Parente de passageiro a bordo do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7), espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur</p> (Damir Sagolj/Reuters/VEJA/VEJA)38/50 <p>Equipes de busca de vários países utilizam aviões para vasculhar os mares entre a Malásia e Vietnã, à procura de vestígios do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco de pois de decolar</p> (Athit Perawongmetha/Reuters/VEJA/VEJA)39/50 <p>Familiares de um cidadão indonésio que estava no voo da Malaysia Airlines que desapareceu sobre o Mar do Sul da China, em sua residência em Medan, na Indonésia</p> (Binsar Bakkara/AP/VEJA/VEJA)40/50 <p>Equipes de resgate da Malásia sobrevoam região onde supostamente desapareceu o avião da Malaysia Airlines transportando 239 passageiros, no Mar da China Meridional </p> (Malaysian Maritime Enforcement/AFP/VEJA/VEJA)41/50 <p>Mulher chora enquanto fala ao celular em busca de informações de um parente que estava no avião da Malaysia Airlines e desapareceu no Mar da China Meridional, no Aeroporto Internacional de Pequim</p> (Kim Kyung-Hoon/Reuters/VEJA/VEJA)42/50 <p>Hugh Dunleavy (esq.) e Ignatius Ong representantes da Malaysia Airlines, falam sobre o desaparecimento da aeronave que fazia o voo MH370, de Kuala Lumpur a Pequim durante uma coletiva de imprensa em Pequim, na China</p> (Lintao Zhang/Getty Images/VEJA/VEJA)43/50 <p>Familiar de passageiros do voo da Malaysia Airlines, que desapareceu no Mar da China Meridional, chora ao telefone no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia</p> (Mohd Rasfan/AFP/VEJA/VEJA)44/50 <p>Familiares choram no aeroporto de Pequim, após receberem a notícia do desaparecimento do avião Malaysia Airlines que fazia o voo de Kuala Lumpur para a capital chinesa transportando 239 pessoas</p> (Mark Ralston/AFP/VEJA/VEJA)45/50 <p>Familiares buscam informações após desaparecimento do avião Malaysia Airlines que fazia o voo de Kuala Lumpur a Pequim transportando 239 pessoas</p> (Mohd Rasfan/AFP/VEJA/VEJA)46/50 <p>Painel de informações no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur na Malásia, exibe uma mensagem "Oremos pelo voo MH370". O avião da Malaysia Airlines que transportava 239 passageiros de Kuala Lumpur para Pequim desapareceu no Mar da China Meridional </p> (Samsul Said/AFP/VEJA/VEJA)47/50 <p>Familiares choram no aeroporto de Pequim, após receberem a notícia do desaparecimento do avião Malaysia Airlines que fazia o voo de Kuala Lumpur para a capital chinesa transportando 239 pessoas</p> (Manan Vatsyayana/AFP/VEJA/VEJA)48/50 <p>Mulher chora no aeroporto de Pequim , após receber a notícia do desaparecimento do avião Malaysia Airlines que fazia o voo de Kuala Lumpur para a capital chinesa transportando 239 pessoas</p> (Mark Ralston/AFP/VEJA/VEJA)49/50 <p>Imagem obtida de um avião da Força Aérea do Vietnã mostra um vazamento de óleo é visto a partir na área de busca por um avião Malaysia Airlines que desapareceu na costa vietnamita durante voo de Kuala Lumpur a Pequim</p> (Trung Hieu/Thanh Nien Newspaper/Reuters/VEJA/VEJA)50/50 <p></p> (Mohd Rasfan/AFP/AFP/AFP)
Um drone submarino terminou finalmente a primeira varredura completa do leito marinho de uma remota área do oceano Índico, disse a equipe que busca o avião da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de um mês. Os responsáveis pelos trabalhos concluíram que as buscas aéreas na superfície tendem ser menos proveitosas mas, ainda assim, a investigação agora deve se concentrar no leito marinho da região.
As imagens geradas pelo submarino teleguiado Bluefin-21, da Marinha dos Estados Unidos, estão rapidamente se tornando a ferramenta mais importante da equipe multinacional envolvida nas buscas pelo Boeing 777 que transportava 239 pessoas na rota Kuala Lumpur-Pequim, e que desapareceu em 8 de março. Uma amostra de óleo colhida na superfície do mar nessa área, cerca de 2.000 quilômetros a oeste da Austrália, também está sendo analisada. As autoridades acreditam, com base em uma série de sinais eletrônicos recebidos neste mês, que essa é a área onde há maior probabilidade de o avião ter caído.
Há mais de uma semana esses sinais – atribuídos às caixas-pretas do avião – não são mais recebidos, e a vida útil das baterias desses sinalizadores eletrônicos já terminou há dez dias, levando as autoridades a recorrerem ao drone submarino. As primeiras duas missões do aparelho foram prematuramente abortadas por causa de problemas técnicos, mas na quarta-feira o drone completou sua primeira varredura completa a 4.500 metros de profundidade, num período de 16 horas. “O Bluefin-21 vasculhou aproximadamente 90 quilômetros quadrados até agora, e os dados da sua mais recente missão estão sendo analisados”, disse em nota a Centro de Coordenação Conjunta de Agências, que supervisiona as buscas.
Na segunda-feira, o coordenador da operação, brigadeiro reformado Angus Houston, da Austrália, disse que as buscas aéreas e superficiais dos destroços deveriam ser suspensas em três dias, à medida que a operação passasse para uma área do leito marinho que praticamente nunca foi mapeada. As autoridades informaram nesta quarta que dez aviões militares, duas aeronaves civis e 11 navios ainda fazem as últimas operações para vasculhar uma área de 40.000 quilômetros quadrados, o que indica que os técnicos – sob pressão das famílias das vítimas – ainda têm alguma esperança de encontrarem destroços flutuantes.
Em entrevista publicada na quarta pelo Wall Street Journal, o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse: “Acreditamos que a busca submarina será concluída dentro de uma semana, mais ou menos. Se não encontramos os destroços, paramos, reagrupamos e reconsideramos”. Questionado sobre a desistência, o gabinete do primeiro-ministro informou que Abbott estava apenas sugerindo que as autoridades poderão modificar a área varrida pelo Bluefin-21, mas que não se cogita abandonar as buscas.