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Flórida executa serial killer de homossexuais que agiu na década de 90

Gary Bowles confessou o assassinato seis homens; crimes foram cometidos próximos da mesma rodovia - o que lhe valeu o apelido de "assassino da I-95"

Por Da Redação Atualizado em 23 ago 2019, 02h10 - Publicado em 23 ago 2019, 02h09

O estado americano da Flórida executou nesta quinta-feira 22, com uma injeção letal, o serial killer Gary Ray Bowles, de 57 anos, que confessou o assassinato de seis homens homossexuais em um período de oito meses em 1994. As vítimas conhecidas de Bowles foram mortas em diferentes trechos da rodovia Interstate 95, o que lhe rendeu o apelido de “assassino da I-95”.

Bowles foi condenado à morte pelo último de seus assassinatos, em novembro de 1994, de Walter Hinton, em Jacksonville Beach, na Flórida. Ele começou os crimes no início daquele ano ao assassinar John Hardy Roberts, em Daytona Beach. Nos meses seguintes, deixou vítimas em Rockville, Maryland; Savannah, Georgia; Atlanta; e Condado de Nassau, Flórida.

Em cada caso, o serial killer deixava uma assinatura, enchendo as gargantas das vítimas com objetos – toalhas, trapos, papel higiênico, sujeira, folhas e até um brinquedo sexual.

De acordo com a agência AP, Bowles não disse nada antes de sua execução, mas se manifestou em um comunicado escrito na quinta-feira que sentia muito por suas ações.

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“Sinto muito por toda a dor e sofrimento que causei. Espero que minha morte alivie sua dor”, escreveu Bowles. “Eu quero dizer à minha mãe que eu também sinto muito por minhas ações. Ter que lidar com o seu filho ser chamado de monstro é terrível. Eu sinto muito. Eu nunca quis que essa fosse a minha vida. Você não acorda um dia e decidir se tornar um serial killer“.

Em 1994, quando Bowles ainda era um fugitivo, o jornal The Washington Post publicou um perfil no qual detalhou a infância e adolescência do assassino, que sofreu maus-tratos dos pais e foi abandonado pela mãe. Ele fugiu de casa e depois foi morador de rua por cerca de cinco anos, antes de se prostituir, se relacionando sexualmente com homossexuais.

Antes de iniciar a série de assassinatos, teve diversas passagens pela polícia, inclusive por agredir e estuprar uma namorada. Em depoimento à polícia depois de ser detido como um serial killer, ele declarou que decidiu matar homossexuais depois de uma de suas namoradas abortar um filho que teria com ele, ao descobrir que trabalhava com prostituição – o que o levou a culpar homens homossexuais.

A vítima de seu primeiro assassinato, John Hardy Roberts, de 59 anos, chegou a ter um relacionamento próximo a Bowles e lhe oferecer sua casa para viver temporariamente, antes de ser estrangulado. 

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