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Físicos acreditam estar perto de descobrir ‘a partícula de Deus’

Por Handout
13 dez 2011, 15h15

Os físicos que buscam o misterioso bóson de Higgs, apelidado de “partícula de Deus”, acreditam ter localizado o lugar onde se esconde o elemento que falta ao quebra-cabeças das partículas elementares, anunciaram nesta terça-feira, em Genebra, os pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em francês).

“Ainda é muito cedo para tirar conclusões definitivas. Precisamos de mais dados, mas estabelecemos sólidas fundações para os apaixonantes meses pela frente”, declarou Fabiola Gianotti, chefe da experiência Atlas no Grande Colisor de Hádrons (LHC), em um seminário do CERN em Genebra, transmitido pela internet.

O bóson de Higgs é a peça que faltava ao Modelo Padrão, a teoria da estrutura fundamental da matéria desenvolvida nos anos 60 para descrever todas as partículas e forças do universo.

Segundo este modelo, o bóson de Higgs explica porque algumas partículas têm uma massa e outras, não, e sua detecção permitiria validar esta teoria. Por se referir a uma partícula elementar do universo, é denominada de “partícula de Deus”.

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O físico britânico Peter Higgs postulou em 1964 a existência dessa partícula e, por este motivo, foi batizada com seu nome.

“O único que não se conhece sobre o bóson de Higgs é se existe e qual é a sua massa”, explicou à AFP o físico francês Bruno Mansouilé, que participa da experiência de física de partículas ATLAS, desenvolvida no CERN.

Os últimos resultados da ATLAS e de uma experiência similar, denominada CMS, apresentados na terça-feira na sede do CERN, reduziram consideravelmente a área onde se poderia encontrar o famoso bóson.

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Segundo o relatório, o bóson de Higgs se encontraria ao redor de uma massa de 125 giga elétron-volts (GeV), onde as duas experiências demonstraram um “excesso de eventos” durante a colisão de prótons no Grande Colisor de Hádrons.

A margem de erro da experiência ATLAS seria de apenas 1%, mas ainda é grande para que os físicos possam afirmar cientificamente que “descobriram” o bóson de Higgs.

“Por enquanto, trata-se apenas de um indício”, afirmou Daniel Fournier, outro físico francês que participa do projeto ATLAS.

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“É preciso quadruplicar a quantidade de colisões”, acrescentou, para se chegar a uma descoberta, o que demandará vários meses de experiências.

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