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Filho mais velho de Trump é interrogado no Senado sobre a Rússia

Trump Jr. testemunhou por 5 horas no Senado e negou 'qualquer relação' irregular com o Kremlin

Por Da redação
7 set 2017, 22h49

O filho mais velho do presidente Donald Trump, Donald Trump Jr., foi interrogado nesta quinta-feira a portas fechadas por uma comissão do Senado que investiga uma suposta interferência da Rússia na campanha eleitoral de seu pai em 2016. O testemunho durou cinco horas.

O empresário de 39 anos reconheceu que na reunião com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, em junho de 2016 na Trump Tower, em Nova York, estava aberto a receber informações sobre a candidata democrata, a ex-secretária de estado Hillary Clinton. Mas Trump Jr. insistiu que nem ele nem qualquer pessoa que conheça colaborou ou teve qualquer relação com a Rússia e com outros governos estrangeiros durante a campanha presidencial do ano passado.

A descrição de Trump Jr. sobre a reunião forneceu um relato mais detalhado do encontro que atraiu a atenção do Congresso e do conselheiro Robert Mueller, que lidera o comitê independente que investiga a suposta interferência de autoridades russas nas eleições. Além do empresário, são investigados o genro do presidente, Jared Kushner, e o então chefe da campanha, Paul Manafort.

De acordo com o depoimento de Trump Jr., ele estava que estava cético com o material apresentado pelo publicitário Rob Goldstone, que disse ter informações que poderiam ser prejudiciais a Hillary. “Mas pensei que deveria ouvir o que Rob e seus colegas tinham a dizer”, afirmou o empresário. “Na medida em que eles tinham informações sobre até sobre as condições físicas e qualificações da candidata presidencial, acreditei que eu deveria pelo menos ouvi-los”, disse em um comunicado lido aos senadores e obtido pela Associated Press.

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O filho do presidente também deve comparecer ao Comitê de Inteligência do Senado. A data para este depoimento ainda não está marcada. O senador democrata Mark Warner disse que os congressistas também querem colher os testemunhos de Manafort e Kushner. “Queremos fazer isso de forma completa, para obter a maioria das informações possíveis”, disse.

Investigação

O diretor do FBI, Christopher Wray, disse nesta quinta-feira não ter detectado “qualquer rastro de interferência” da Casa Branca na investigação que está em curso. Falando publicamente pela primeira vez desde que foi confirmado como chefe do Federal Bureau of Investigation, Wray também expressou confiança em Robert Mueller.

Assessores e aliados de Trump questionaram a independência e credibilidade de Mueller, com alguns destacando que ele contratou advogados que deram doações políticas aos democratas. Mas Wray disse ter “enorme respeito” por Mueller, que também é ex-diretor do FBI. Ele destacou que sua organização está auxiliando e monitorando a investigação de perto.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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