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Filho de Kadafi concorrerá às eleições presidenciais da Líbia

Saif al Islam é o segundo filho do ditador derrubado e ainda enfrenta uma ordem de detenção do Tribunal Penal Internacional

Por EFE 21 mar 2018, 00h16

Saif al Islam, filho de Muamar Kadafi, anunciou nesta terça-feira que concorrerá às eleições presidenciais da Líbia, previstas para o fim deste ano. O pronunciamento foi feito por meio de seu representante em Túnis, capital da Tunísia.

Durante uma coletiva de imprensa, o porta-voz Ayman Boras antecipou que Saif al Islam comparecerá publicamente nos próximos dias para falar ao povo líbio e anunciar um programa eleitoral baseado em uma “política compreensiva, de segurança e com uma visão social”.

“Ele não busca o poder, apenas salvar a Líbia. Está aberto a todos aqueles que querem o bem do país, seja de maneira local, regional ou internacional. Saif al Islam é livre e desfruta de todos os seus direitos civis, e o faz atualmente em território líbio”, declarou Boras.

O segundo filho do ditador derrubado Muamar Kadafi  e considerado seu herdeiro não oficial  foi capturado em novembro de 2011, pouco depois do assassinato do pai, e libertado após seis anos de retenção pelas milícias locais de Zintane, no oeste do país, aliadas do general Khalifa Hafter.

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No entanto, ainda é alvo de uma ordem de detenção do Tribunal Penal Internacional da cidade holandesa de Haia, acusado de crimes contra a humanidade cometidos tanto durante o regime do pai como durante a guerra civil.

Saif al Islam, de 44 anos e que estudou na London School of Economics, se tornou a face amigável do regime, um possível sucessor bem conectado ao Reino Unido e à Itália que tentava uma reconciliação do pai com a comunidade internacional.

Desde a vitória dos rebeldes sobre a longa ditadura de Muamar Kadafi em 2011, a Líbia é um Estado que ainda enfrenta o caos e a guerra civil. Atualmente há dois governos no país: um sustentado pela ONU, no oeste, e outro tutelado pelo general Hafter, antigo líder da oposição a Kadafi, que controla o leste do país.

O novo plano de ação impulsionado pela ONU visa chegar a um acordo entre as duas partes que permita convocar eleições legislativas e consolidar uma estrutura de poder único, como passos para tentar encerrar o conflito armado líbio.

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