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Febre Lassa: doença sem vacina já deixou 78 mortos na Nigéria

Desde janeiro o país tem sido atingido por um surto da doença mortal que pode ser transmitida por dejetos de ratos e por contato com pessoas contaminadas

Por Da redação
7 mar 2018, 11h37

A Nigéria tem sofrido desde o início do ano com uma doença conhecida como Febre Lassa, que não costuma ter altas taxas de mortalidade, mas já deixou ao menos 78 mortos no país, segundo números oficiais. Há suspeitas, no entanto, de que o número de mortos seja ainda maior, pois esta é uma doença difícil de diagnosticar. Cerca de 350 pessoas estão contaminadas e outros 3.100 casos estão sendo monitorados.

A febre Lassa é uma febre hemorrágica viral que pode atingir diversos órgãos do corpo e danificar vasos sanguíneos. É de difícil diagnóstico e tratamento, sendo com frequência confundida com malária ou dengue. Alguns pacientes não chegam a apresentar os sintomas mais graves da doença, que podem ser sangramentos pelo nariz, boca e outras partes do corpo. Geralmente os sintomas se limitam a febre, dor de cabeça e fraqueza.

A taxa de mortalidade costuma ser de 1%, mas na Nigéria essa taxa já superou os 20%, segundo as autoridades oficiais. Agentes de saúde estão tentando entender a razão.

O hospedeiro da doença é o rato comum africano, muito abundante na Nigéria. Ela pode ser transmitida pelo contato com urina, fezes ou objetos contaminados com dejetos desses ratos. O contágio também pode acontecer de uma pessoa para outra por meio de fluidos corporais. Alguns agentes de saúde também foram contaminados, tendo sido confirmadas a morte de ao menos quatro deles.

A febre surgiu em 1969, na cidade nigeriana de Lassa. Desde então, tem atingido muitos países da África Ocidental, incluindo Gana, Mali e Serra Leoa.

De acordo com a BBC, a Nigéria tem um sistema de saúde que tem conseguido lidar com a epidemia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem ajudado a combater a doença e o Reino Unido ofereceu uma equipe de especialistas para ajudar no caso.

Não há vacinas para a febre, porém ela é uma das doenças na lista da Cepi (Centro de Inovação para Preparação contra Epidemias) e a expectativa é de que uma ou mais vacinas estejam disponíveis para testes de larga escala nos próximos cinco anos.

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