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FBI: Rússia tenta interferir nas próximas eleições nos EUA

Inteligência russa ajudou o presidente Donald Trump e desacreditou a candidata democrata Hillary Clinton nas presidenciais de 2016

Por Da Redação
Atualizado em 23 jul 2019, 19h19 - Publicado em 23 jul 2019, 16h32

O diretor do FBI, Christopher Wray, alertou nesta terça-feira, 23, que a Rússia continua sendo uma ameaça às eleições nos Estados Unidos, dezesseis meses antes da realização das próximas presidenciais.

“Os russos estão tentando interferir em nossas eleições”, disse Wray ao comitê judicial do Senado, em relação à votação que definirá o novo presidente americano em novembro de 2020.

O diretor do FBI, porém, ressaltou que sua agência tem “recursos significativos dedicados” a combater a influência estrangeira nas próximas eleições.

A inteligência americana e a investigação do procurador especial Robert Mueller documentaram o grande esforço da inteligência russa e de um grupo de mídia social para ajudar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e desacreditar a candidata democrata Hillary Clinton na eleição presidencial de 2016.

O texto publicado em abril menciona ainda diversos contatos entre a campanha eleitoral do republicano e russos vinculados ao governo. Também revelou que o presidente tentou em diversas ocasiões obstruir a investigação.

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Mueller não concluiu, contudo, se as ações seriam suficientes para acusar Trump criminalmente por obstrução de Justiça.

 

Depoimento de Mueller

O procurador deve depor ante o Congresso nesta quarta-feira, 24, para discutir sua investigação, embora o presidente continue a negar a interferência russa e qualquer ajuda externa em sua vitória de 2016.

O Departamento de Justiça americano também pediu que Mueller limite seu depoimento às informações que já foram publicadas anteriormente e deixe de fora questões sigilosas. Se o procurador seguir as recomendações, seu testemunho deve ter pouco a acrescentar.

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Porém, a Casa Branca e o Departamento de Justiça sinalizaram que não pretendem enviar representantes para assistir ao depoimento. Sem um funcionário presente na audiência, a administração teria poucos recursos para impedir que Mueller saísse do roteiro e revelasse detalhes de sua investigação que Trump considera proibidos.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados dominada pelo Partido Democrata rejeitou uma proposta para iniciar um processo de impeachment contra Donald Trump baseado nas conclusões do procurador. A decisão revelou a divisão dentro da legenda sobre o tema.

A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, qualifica o processo de impeachment como algo prematuro e politicamente arriscado. Alguns membros mais radicais do partido, contudo, insistem em pedir o início do procedimento.

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(Com AFP)

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