Bogotá, 29 nov (EFE).- As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) responsabilizaram nesta terça-feira o presidente Juan Manuel Santos e o alto comando militar pela morte de três policiais e um militar que estavam em seu poder e garantiram que iriam libertá-los quando aconteceu um ataque militar ao acampamento onde estavam.
‘Denunciamos perante a opinião nacional e mundial que tal fato (tentativa de resgate) obedeceu ao afã do presidente Santos e do alto comando militar para impedir sua iminente libertação unilateral’, assinalou um comunicado divulgado hoje no site das Farc.
O documento é a primeira comunicação da guerrilha sobre o caso dos quatro reféns assassinados neste sábado.
O Instituto de Medicina Legal e Ciências Legista em Bogotá informou hoje que os quatro sequestrados foram assassinados pelas costas e à pouca distância, segundo os resultados das autópsias.
No comunicado, assinado pelo chamado ‘Secretariado do Estado- Maior Central das Farc-EP’ e com data do dia 28 de novembro, as Farc ‘lamentam profundamente’ o que qualificam como um ‘trágico desfecho’, mas responsabilizam o Governo, por ter realizado o que classificaram como uma ‘tentativa de resgate’ dos sequestrados. EFE