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Farc confirmam decisão de libertar seis oficiais reféns

Por Da Redação
27 dez 2011, 11h50

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ratificaram nesta terça-feira sua decisão de pôr em liberdade seis de 11 policiais e militares que estão em seu poder. Três deles são os policiais Jorge Trujillo Solarte, Jorge Humberto Romero Romero e José Libardo Forero Carrero, informou a guerrilha.

“Em breve anunciaremos a identidade dos outros três”, afirmou o Secretariado (comando central) das Farc em mensagem na internet que não menciona quando as libertações ocorrerão. Os policiais cujos nomes foram revelados pelos insurgentes trabalhavam em um posto de Puerto Rico, povoado do departamento de Meta (leste do país), e foram tomados reféns durante um ataque em 11 de julho de 1999.

As Farc haviam anunciado a entrega de seis reféns no final de novembro em uma mensagem a várias líderes latino-americanas lideradas pela ex-congressista colombiana Piedad Córdoba, que nos últimos anos mediou a libertação de reféns. “Os seis prisioneiros de guerra em nosso poder serão entregues a elas assim que forem definidos os protocolos de segurança”, acrescenta o comunicado.

Ameaça – O comando das Farc informou ainda que “espera que o governo nacional e a cúpula militar não repitam o episódio ocorrido em 26 de novembro no Caquetá (sul do país)”. Na ocasião, durante uma operação militar na região onde as Farc haviam instalado um acampamento, a guerrilha assassinou três policiais e um militar que mantinham como reféns há mais de um ano, o que gerou comoção e revolta na Colômbia.

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Um policial, o sargento Luis Alberto Erazo, sobreviveu e contou que os guerrilheiros atiraram em seus colegas Édgar Yesid Duarte (coronel), Elkin Hernández (major) e Álvaro Moreno (intendente-chefe), assim como no militar José Líbio Martínez (sargento major) em represália pelo avanço de tropas militares. As Farc disseram depois em comunicado que poriam esses quatro reféns em liberdade, mas que a ação das forças militares atrapalhou a operação.

Farc – A guerrilha mais antiga e poderosa da Colômbia conta atualmente com 9.000 homens, o que representa uma redução de metade do número que dispunha há “oito ou nove anos”, como disse em recente entrevista o comandante das Forças Militares da Colômbia, general Alejandro Navas. O general previu que a organização guerrilheira fundada em 1964 está “indubitavelmente a caminho da derrota”.

(Com agência EFE)

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