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Familiares marcam primeiras homenagens aos passageiros do MH370

Os passageiros serão relembrados pelos parentes que começam a deixar os centros de assistência da Malaysia Airlines

Por Da Redação
2 Maio 2014, 17h18

Um dia depois do anúncio da companhia Malaysia Airlines de que os centros de assistência aos parentes dos passageiros do voo MH370 serão fechados, os familiares anunciaram nesta sexta-feira que já estão marcando as primeiras homenagens para as 239 pessoas que foram dadas como mortas pelo governo malaio. Para as autoridades, os parentes precisam ser “realistas” ao encarar o fato de que o avião desaparecido se acidentou no oceano sem deixar sobreviventes, reporta o jornal The Guardian.

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“Acreditamos que os familiares devem voltar para suas casas e esperar as respostas em suas cidades de origem”, disse o vice-chanceler malaio Hamzah Zainudin. As primeiras cerimônias serão realizadas em Brisbane, no domingo, em homenagem a Rod e Mary Burrows, dois dos seis australianos que estavam a bordo do avião. A família pediu para que a sua privacidade seja respeitada “neste momento difícil”.

Embora uma parcela dos familiares já esteja deixando os centros de apoio, não foram todos os parentes que receberam bem as declarações do governo malaio. “Você acha que nós iremos embora? Como será a vida depois de voltar para casa? Nossa vida foi arruinada por isso. Não seremos capazes de encarar nossos parentes se voltarmos”, disse Wang Bao’an, pai de um dos passageiros do MH370.

A impaciência dos parentes por respostas concretas sobre o que de fato aconteceu com o avião é justificada pela ineficiência demonstrada pelas autoridades até o momento. Angus Houston, responsável por liderar as operações de resgate, disse que as buscas poderão levar até “um ano” para apresentar resultados conclusivos. “As buscas continuarão com urgência e não serão interrompidas em nenhum estágio. Elas deverão demorar oito meses, mas poderão chegar até um ano se enfrentarmos condições climáticas ruins e outros obstáculos. Mas nós estamos totalmente comprometidos em encontrar o MH370 e confiantes de que uma busca efetiva nós levará eventualmente até a aeronave”, afirmou Houston, segundo a BBC. Uma reunião entre os governos de Malásia, Austrália e China será realizada na próxima semana, em Canberra, para discutir quais serão os próximos passos das equipes de resgate.

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Golfo de Bengala – Duas embarcações da Marinha de Bangladesh iniciaram uma varredura pelo Golfo de Bengala, onde uma companhia privada da Austrália alega ter encontrado partes da fuselagem da aeronave da Malaysia Airlines. De acordo com a rede CNN, os navios não encontraram nenhum vestígio dos destroços na região, mas continuarão verificando se as informações da empresa australiana são verídicas. O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, afirmou que também cogita enviar um navio para o local, embora ele mesmo considere “muito improvável” a existência de algum destroço no Golfo de Bengala. As buscas atualmente estão focadas na região sul do Oceano Índico, a 2.500 quilômetros da cidade costeira de Perth, na Austrália.

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