(Atualizado às 11h51)
Em um alarme falso, a polícia americana foi acionada nesta quinta-feira após relatos da presença de um atirador em uma base naval em Washington. O primeiro chamado aconteceu cerca de 7h40 do horário local (8h40 de Brasília) e, por causa do histórico da base – que foi palco de um tiroteio em 2013 -, a polícia enviou uma grande quantidade de agentes e carros para o local.
As ruas de acesso à base naval foram fechadas e a base entrou em regime de ‘lockdown’ – termo técnico que indica a proibição de entrar ou sair da base militar. Após uma varredura, a polícia a Marinha confirmaram que foi um alarme falso e nenhum tiro foi disparado na instalação militar.
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Antes mesmo da confirmação oficial do falso alarme, a Marinha dos Estados Unidos, em uma mensagem postada em sua conta oficial do Twitter, já havia comunicado que “nenhum incidente podia ser confirmado até o momento”. Segundo a imprensa americana, houve uma correria em uma lanchonete da base militar, possivelmente motivada por uma discussão ou briga. Com isso, algumas pessoas “pensaram ter ouvidos tiros” no local.
As cenas de tensão ocorreram em meio às preocupações com a segurança antes do feriado do Dia de Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho. A base naval, uma instalação militar na capital do país, foi palco de um atentado em 2013, quando um atirador matou doze pessoas. O Centro da Marinha é um complexo cerimonial e administrativo onde trabalham cerca de 3.000 pessoas e fica às margens do rio Anacostia, no sudeste da cidade de Washington, a menos de dois quilômetros do Capitólio, o Congresso americano.
(Da redação)