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Facebook instaura censura para tentar voltar à China

A ferramenta testada internamente serve para filtrar conteúdos oferecidos aos usuários em determinadas localizações geográficas

Por Da redação
23 nov 2016, 11h46

O Facebook desenvolveu silenciosamente uma ferramenta de censura que poderia persuadir a China a permitir que a maior rede social do mundo volte ao país, informou o jornal The New York Times nesta terça-feira. A empresa de Mark Zuckerberg não atua no gigante asiático desde 2009, devido às crescentes medidas do governo para controlar o conteúdo publicado por usuários.

O software desenvolvido pelo Facebook serve para impedir que os posts apareçam nos feeds de notícias de pessoas em pontos geográficos específicos, ou seja, poderia evitar que determinados conteúdos aparecessem para os chineses. O sistema teve apoio de Zuckerberg e, por enquanto só foi testado internamente, disse o jornal, citando funcionários e ex-funcionários não identificados.

O presidente da rede social se reuniu em março com o chefe da propaganda da China, Liu Yunshan, que disse esperar que o Facebook possa fortalecer os intercâmbios e melhorar a compreensão mútua com as empresas de internet da China, de acordo com a agência de notícias Xinhua. “Há muito tempo dizemos que estamos interessados na China e estamos gastando tempo entendendo e aprendendo mais sobre o país”, disse a porta-voz do Facebook, Arielle Aryah.

Segundo a porta-voz, a empresa ainda não tomou qualquer decisão acerca de sua abordagem à China. “Nosso foco agora é ajudar as empresas chinesas e desenvolvedores a se expandirem para novos mercados no mundo, usando nossa plataforma de anúncios”, explicou.

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Até o momento, o Facebook restringiu alguns tipos de conteúdos para cumprir com as normas locais em países como Rússia, Turquia e Paquistão, mas a ferramenta criada para adentrar na China suporia ir um passo além na censura. A China bloqueou a rede há sete anos por causa da revolta independentista em Urumqi, capital da região de Xinjiang, ao argumentar que os ativistas se organizavam através da rede social.

(Com Reuters e EFE)

 

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