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Extremistas judeus promovem novo ataque a mesquita na Cisjordânia

Por Sebastian Scheiner
15 dez 2011, 20h13

Desconhecidos incendiaram uma mesquita em Burka, na Cisjordânia, na noite de quarta-feira, e escreveram em hebraico “começou a guerra” em uma das paredes, apesar do alerta do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, de que irá reprimir os extremistas judeus autores de abusos contra palestinos e soldados.

O ataque ocorreu um dia depois de extremistas judeus terem pichado e ateado fogo em uma mesquita de Jerusalém Ocidental.

“Tapetes e cadeiras que estavam na parte reservada às mulheres foram parcialmente queimados e em uma parede escreveram ‘começou a guerra’ em hebraico”, disse o prefeito local, Abdelkader Abdelgalil.

Em Burka, ninguém viu os autores do ataque, mas se considera muito provável que ele tenha sido feito por colonos israelenses de ultradireita que têm realizado a política do “preço a pagar”.

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Esta política consiste em atacar alvos palestinos e árabes, embora também possa se dirigir contra as forças armadas de Israel ou israelenses de esquerda.

Colonos israelenses e grupos de ultradireita praticam uma política de represálias sistemáticas quando o Estado de Israel toma medidas que consideram hostis à colonização dos territórios palestinos.

Para acabar com esta campanha de agressões, Benjamin Netanyahu anunciou na noite de quarta-feira que os autores das agressões contra os militares serão julgados pelo Tribunal Militar.

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Contudo, Netanyahu se recusou a chamar estes judeus de “terroristas”, como recomendou o ministro da Justiça, Yaakov Neeman, e o ministro da Segurança Pública, Yitzhak Aharonovich.

Em contrapartida, a líder da oposição centrista Tzipi Livni criticou o primeiro-ministro, acusando-o de “se recusar a condenar essa tentativa de crime ideológico para esconder a ligação que tem com o governo (…) Israel é cada vez mais extremista e religioso com rabinos extremistas que dão o tom”, denunciou Livni.

Uma forte tensão vem sendo sentida nos últimos dias, resultado das agressões realizadas por jovens colonos extremistas contra soldados israelenses.

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Cerca de cinquenta extremistas invadiram na madrugada de terça-feira uma base israelense na Cisjordânia e atiraram pedras contra os oficiais, uma provocação de gravidade sem precedentes contra o exército.

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