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Exigências do Grupo de Lima dão vontade de ‘vomitar e rir’, diz Maduro

Em reunião no Canadá, chanceleres dos treze países do bloco concordaram em adotar sanções financeiras contra o regime do chavista

Por Da Redação
Atualizado em 5 fev 2019, 09h47 - Publicado em 5 fev 2019, 09h38

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira 4 que o apelo do Grupo de Lima por uma mudança de governo em Caracas lhe dá vontade de “vomitar e rir” ao mesmo tempo.

Em reunião em Ottawa, no Canadá, os chanceleres dos treze países do bloco concordaram em adotar sanções financeiras contra o regime do chavista e manifestaram seu apoio ao opositor Juan Guaidó, que se autodeclarou presidente interino do país.

Em uma declaração assinada por 11 de seus 14 membros, o grupo de países das Américas também conclamou a Força Armada Nacional venezuelana a manifestar lealdade ao presidente da Assembleia Nacional e aceitou a solicitação do governo de Guaidó para ingressar no fórum.

“Um mais louco que o outro”, declarou Maduro sobre as decisões do Grupo de Lima. “Este último comunicado é verdadeiramente asqueroso e risível. Não sei se rio, se vomito ou se faço as duas coisas”, comentou, durante ato de comemoração do levante militar do falecido líder Hugo Chávez, em 1992.

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O chavista também aproveitou para ironizar a decisão de 19 países da União Europeia (UE) de reconhecer a liderança de Guaidó, depois que seu governo se recusou a convocar novas eleições democráticas. As nações europeias haviam dado a Maduro até o último domingo 3 para que marcasse um novo pleito.

“Acabou o ultimato. Oh! E agora, quem poderá nos defender?”, ironizou.

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Maduro afirmou ainda que o reconhecimento internacional a Guaidó foi motivado pelos planos dos Estados Unidos de derrotá-lo. Segundo o presidente, as declarações recentes dadas por Donald Trump de que os americanos consideram uma invasão militar à Venezuela são “uma loucura”.

“Como se estivesse falando de férias em Miami Beach disse que considera a opção de uma invasão”, afirmou. “É uma loucura, senhor Donald Trump”.

Maduro foi reeleito em 20 de maio, em um pleito considerado ilegítimo pela oposição e pela comunidade internacional.

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Guaidó autoproclamou presidente interino no último dia 23 para lutar contra o que qualificou de “usurpação de poder” por parte de Maduro. Sua posição foi imediatamente apoiada pelos Estados Unidos, Brasil e Colômbia. 

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