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Exército sírio retoma bombardeios em Homs após medidas da Liga Árabe

Por Da Redação
13 fev 2012, 13h49

Cairo, 13 fev (EFE).- As tropas de segurança sírias voltaram nesta segunda-feira a bombardear a localidade de Homs, o principal reduto da oposição, ignorando os pedidos feitos neste domingo pela Liga Árabe para que o regime de Bashar al Assad interrompa a onda de violência no país.

Hozam Ibrahim, ativista dos opositores Comitês de Coordenação Local (CCL), explicou à Agência Efe que os ‘bombardeios indiscriminados’ ocorreram em vários bairros da cidade, especialmente Bab Amro e Al Jalidiya.

Ibrahim, que também é membro do Conselho Nacional Sírio (CNS), disse que as forças leais do regime estão realizando os ataques nos arredores do Homs com tanques e metralhadoras.

As comunicações estão cortadas desde domingo na cidade, por isso é difícil saber com precisão o que ocorre no local e o número exato de vítimas, explicou o ativista.

Os CCL informaram em comunicado que três pessoas morreram em Homs, enquanto a Comissão Geral da Revolução Síria denunciou que 13 pessoas perderam a vida na cidade, nove delas no bairro de Bab Amro, mas não identificou a identidade das vítimas.

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Este grupo informou que o exército reiniciou os bombardeios e disparos na cidade de Al Quseir, na província de Homs, e que franco-atiradores abriram fogo contra a população. Outra região atingida pelos bombardeios foi Rastan, onde várias casas foram destruídas, segundo a Comissão.

Um dia após a Liga Árabe lançar uma ofensiva diplomática para tentar solucionar a crise na Síria, a violência se estendeu a outras zonas do país, como a província oriental de Rif Damasco, segundo as fontes.

Os ministros árabes das Relações Exteriores solicitaram ontem ao Conselho de Segurança da ONU a criação de uma força de paz conjunta com o organismo internacional para atuar na Síria.

Damasco acusou integrantes da Liga Árabe, como o Catar e a Arábia Saudita, de financiarem grupos terroristas. Desde o início do conflito, mais de cinco mil pessoas morreram devido à repressão governamental, segundo dados da ONU, que deixou de registrar o número de vítimas em função da dificuldade de realizar essa tarefa no país. EFE

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