Exército sírio retoma bombardeios em Homs após medidas da Liga Árabe

Cairo, 13 fev (EFE).- As tropas de segurança sírias voltaram nesta segunda-feira a bombardear a localidade de Homs, o principal reduto da oposição, ignorando os pedidos feitos neste domingo pela Liga Árabe para que o regime de Bashar al Assad interrompa a onda de violência no país.
Hozam Ibrahim, ativista dos opositores Comitês de Coordenação Local (CCL), explicou à Agência Efe que os ‘bombardeios indiscriminados’ ocorreram em vários bairros da cidade, especialmente Bab Amro e Al Jalidiya.
Ibrahim, que também é membro do Conselho Nacional Sírio (CNS), disse que as forças leais do regime estão realizando os ataques nos arredores do Homs com tanques e metralhadoras.
As comunicações estão cortadas desde domingo na cidade, por isso é difícil saber com precisão o que ocorre no local e o número exato de vítimas, explicou o ativista.
Os CCL informaram em comunicado que três pessoas morreram em Homs, enquanto a Comissão Geral da Revolução Síria denunciou que 13 pessoas perderam a vida na cidade, nove delas no bairro de Bab Amro, mas não identificou a identidade das vítimas.
Este grupo informou que o exército reiniciou os bombardeios e disparos na cidade de Al Quseir, na província de Homs, e que franco-atiradores abriram fogo contra a população. Outra região atingida pelos bombardeios foi Rastan, onde várias casas foram destruídas, segundo a Comissão.
Um dia após a Liga Árabe lançar uma ofensiva diplomática para tentar solucionar a crise na Síria, a violência se estendeu a outras zonas do país, como a província oriental de Rif Damasco, segundo as fontes.
Os ministros árabes das Relações Exteriores solicitaram ontem ao Conselho de Segurança da ONU a criação de uma força de paz conjunta com o organismo internacional para atuar na Síria.
Damasco acusou integrantes da Liga Árabe, como o Catar e a Arábia Saudita, de financiarem grupos terroristas. Desde o início do conflito, mais de cinco mil pessoas morreram devido à repressão governamental, segundo dados da ONU, que deixou de registrar o número de vítimas em função da dificuldade de realizar essa tarefa no país. EFE
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui. Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo da VEJA! Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Edições da Veja liberadas no App de maneira imediata.