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Exército da Síria ataca Idlib e mata 17 civis

Região é dominada por ex-filial da Al-Qaeda; ONU estima que 200.000 sírios abandonaram a área por causa da escalada de violência

Por Da Redação
27 Maio 2019, 18h34

Bombardeios do Exército da Síria e de seus aliados contra rebeldes na província de Idlib, no noroeste do país, deixaram pelo menos 17 civis mortos nesta segunda-feira, 27. O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que dentre as vítimas, cinco mulheres e três crianças morreram na cidade de Ariha.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou na sexta-feira 24 que mais de 200.000 moradores dessa região foram obrigados a deixar suas casas por causa da escalada de violência entre os dias 1º e 16 de maio. Nessa área vivem cerca de 3 milhões de pessoas.

Os ataques aéreos e terrestres lançados por forças do governo tiveram como objetivo derrotar facções opositoras ao regime de Bashar Assad. Os bombardeios atingiram área dominada pela Organização de Libertação do Levante, antiga Frente al Nusra, uma ex-filial síria da Al Qaeda.

Os veículos de comunicação oficiais do governo da Síria não reagiram até o momento a desta informação. Oficialmente, porém, não houve anúncio da operação militar para controlar o que é considerado o último bastião opositor na Síria.

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Apenas nesta segunda-feira, segundo o Observatório, as forças sírias lançaram quase 150 ataques aéreos contra essa região de Idlib, onde desde o último dia 30 de abril a violência se intensificou.

Nas últimas semanas, as tropas de Damasco têm recuperado terreno das facções insurgentes no norte da província de Hama, que é a porta para Idlib.  O presidente sírio reivindica o “direito” de seu governo de controlar “cada centímetro” do território nacional e de expulsar aqueles que chama de “terroristas”.

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A Organização de Libertação do Levante é integrada principalmente por facções que operam sob o guarda-chuva do opositor Exército Livre Sírio, apoiado pela Turquia.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, expressou preocupação ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, pela escalada da violência em Idlib, que interpretou como uma tentativa de Damasco de sabotar a cooperação entre Moscou e Ancara na região.

(Com EFE)

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