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Exército da Nigéria bombardeia campo de refugiados por engano

O ataque aéreo era destinado a atingir jihadistas do grupo Boko Haram, mas deixou pelo menos 52 civis mortos

Por Da redação
17 jan 2017, 18h38

Pelo menos 52 pessoas morreram outras 120 ficaram feridas nesta terça-feira durante um bombardeio aéreo do exército da Nigéria em um campo de refugiados na cidade de Rann, no nordeste do país, informou a Organização Médicos sem Fronteiras (MSF). De acordo com o comandante da operação, Lucky Irabor, o piloto do jato que realizou o ataque acreditou que estava atacando membros do grupo terrorista Boko Haram.

O campo em Rann abrigava dezenas de famílias que foram deslocadas de suas casas exatamente por causa dos conflitos entre insurgentes do Boko Haram e as forças militares da Nigéria. Fontes da Cruz Vermelha do país divulgaram que entre os mortos estão seis de seus funcionários, enquanto outros 13 ficaram feridos no bombardeio. 

O porta-voz do governo nigeriano, Femi Adesina, expressou em nome do presidente Muhammadu Buhari suas condolências às famílias dos mortos no incidente, que qualificou de “lamentável erro operacional”. Segundo o comandante Irabor, o ataque militar começou nesta manhã, após a informação de que na região se encontravam terroristas de Boko Haram. “Infelizmente, o ataque aconteceu e outros civis que estavam nos arredores da área se viram atingidos”, comentou.

O acampamento de refugiados internos de Rann fica perto da fronteira com Camarões, no Estado Borno, um dos alvos frequentes do grupo jihadista. O Boko Haram matou mais de 20.000 pessoas e obrigou mais de 2,5 milhões a fugir de seus lares desde que começou sua atividade terrorista em 2009.

Os jihadistas sofreram várias derrotas desde que Nigéria, Chade, Camarões e Níger decidiram criar uma força multinacional para coordenar uma ofensiva ao redor do lago Chad, na região fronteiriça dos quatro países. Nas últimas semanas, porém, o grupo voltou a cometer vários ataques no nordeste da Nigéria, onde lutam para instaurar um Estado radical islâmico.

(Com EFE)

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