Bogotá, 10 jun (EFE).- Pelo menos 22 rebeldes das Farc foram detidos por tropas do Exército colombiano na região de fronteira com a Venezuela e área de atuação de ‘Timochenko’, conhecido como o chefe máximo da guerrilha, informaram neste domingo fontes militares.
A maioria das prisões ocorreu em uma ‘fábrica’ de artefatos na qual os militares acharam 1,2 toneladas de explosivos, destacou à imprensa o general Juan Pablo Amaya, comandante da Segunda Divisão do Exército, com sede em Bucaramanga.
O oficial detalhou que os insurgentes pertencem à frente 33 das Farc, reduto responsável pela segurança, logística e finanças de ‘Timochenko’, conhecido como Rodrigo Londoño Echeverri, líder principal das Farc.
Londoño exerce a chefia máxima da organização desde o fim de 2011, quando ‘Alfonso Cano’, seu antecessor, morreu em combate. O atual líder possui seu centro de operações no Catatumbo, zona do departamento do Santander Norte, fronteira com a Venezuela.
O general Amaya explicou que os guerrilheiros foram presos em três ações separadas nos povoados de Tarra e Convención. Em Tarra, as tropas invadiram um acampamento no qual os rebeldes produziam artefatos explosivos.
No lugar, foram capturados 14 rebeldes e os militares acharam cilindros, bomba e minas, além de 1,2 mil quilos de explosivos.
As outras duas ações ocorreram em duas regiões de Convención e terminaram com a captura de oito guerrilheiros. Em uma delas, as tropas detiveram cinco rebeldes e confiscaram sete fuzis, várias pistolas, algumas granadas e 200 quilos de explosivos, segundo o chefe militar. EFE