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Exército barra avanço de sunitas radicais no Iraque

Ao proteger a capital, forças armadas do país recuperaram cidades de al-Mutasim, Ishaqi e Muqdadiya neste sábado

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 09h54 - Publicado em 15 jun 2014, 10h45

O Exército iraquiano conseguiu deter neste domingo o avanço dos combatentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). As tropas de Bagdá voltaram a controlar parte do território tomado pelos separatistas, segundo a agência Reuters. Os militares tiveram ajuda de milícias xiitas no entorno de Samarra, cidade a 125 quilômetros ao norte de Bagdá.

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Em visita a Samarra, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, disse que vai desmantelar o movimento, que ameaça a unidade do país. Milhares de cidadãos iraquianos responderam ao pedido do clérigo xiita Ali Sistani de pegar em armas para defender o país contra o grupo, que ainda ocupa grandes cidades, como Mosul e Tikrit.

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“Nós recuperamos a iniciativa”, afirmou o general Qassim al-Moussawi, porta-voz dos serviços de segurança da capital, ao falar sobre a área recuperada pelo Exército. De acordo com a agência, tropas iraquianas atacaram uma formação do EIIL em al-Mutasim, 22 quilômetros ao sudeste de Samarra. O Exército também recuperou as cidades de Ishaqi e Muqdadiya.

Na província de Diyala, sete membros das forças de segurança curdas foram mortas em um ataque aéreo, segundo a Reuters. A informação foi contestada pelo secretário-geral das forças de segurança, que afirmou que duas pessoas morreram em um bombardeio. Ainda não está claro se as forças do Iraque ou os separatistas foram os autores do ataque.

Militantes que estão em controle de Tikrit, localizada a 45 quilômetros de Samarra e onde nasceu o ex-presidente Sadam Hussein, instalaram minas terrestres e bombas nas estradas próximas às entradas da cidade, antecipando um contra-ataque das forças do governo.

Apoio americano – O secretário de defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, enviou o porta-aviões George H.W. Bush ao Golfo Pérsico neste sábado, informou o Pentágono. Ele se movimentará entre o norte do Mar Arábico e o Golfo Pérsico e será acompanhado pelos destróieres Truxtun e Philippine Sea, ambos equipados com mísseis guiados.

O movimento aumentará as opções do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, caso sejam necessárias opções militares para proteger vidas americanas e interesses no Iraque, indicou John Kirby, porta-voz do Pentágono. Os navios de guerra devem completar o deslocamento na noite de hoje.

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O presidente americano, Barack Obama, afirmou na quinta-feira que sua equipe estuda todas as opções frente à onda de violência no Iraque e ao avanço de combatentes em direção à capital. “O Iraque vai precisar de mais ajuda dos Estados Unidos e da comunidade internacional. Nossa equipe de segurança nacional estuda todas as opções. Não descarto nada”, afirmou.

Na quinta-feria, o Conselho de Segurança da ONU condenou os atos “terroristas” cometidos no Iraque e pediu um diálogo urgente no país entre todas as partes. A Rússia, um dos membros permanentes do Conselho, considerou que o avanço dos rebeldes no Iraque ameaça o país e ilustra o “fracasso total da intervenção militar americana e britânica” para derrubar Saddam Hussein em 2003.

O ministro iraquiano das Relações Exteriores, Hosyhar Zebari, admitiu que as forças de segurança, treinadas pelos Estados Unidos antes de retirar suas tropas no final de 2011, “desmoronaram” em Mosul, segunda maior cidade do Iraque, tomada pelos jihadistas na terça-feira. Ele garantiu que, agora, o Exército se reorganizou e conseguirá conter os ataques.

https://www.youtube.com/watch?v=yILZsSTvwGw

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