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Executivo da fábrica responsável por lama tóxica é preso

Acidente na produção de alumínio deixou 7 mortos e deu início ao vazamento

Por Da Redação
11 out 2010, 11h27

“Nós temos 4.000 pessoas e 300 máquinas trabalhando no local. Estamos fazendo o máximo para prevenir uma nova tragédia”, disse Peter Szijjarto, porta-voz do premiê Viktor Orban

O principal executivo da fábrica de alumínio responsável pela pior catástrofe ambiental da história da Hungria foi preso nesta segunda-feira. Zoltan Bakonvi será interrogado pela polícia, que apura as causas do acidente na empresa que levaram ao vazamento de uma lama vermelha que deixou sete pessoas mortas, mais de 150 feridos e espalhou resíduos tóxicos por cidades e rios, inclusive o Danúbio, o segundo mais longo da Europa.

Segundo o primeiro-ministro do país, Viktor Orban, a companhia será temporariamente nacionalizada e os responsáveis terão de arcar com os prejuízos do desastre. Nesta segunda-feira, especialistas da União Europeia trabalha no local, estudando maneiras de diminuir o impacto de um novo vazamento. A equipe foi enviada a pedido do próprio governo húngaro, que acionou o mecanismo de proteção do bloco após o vazamento.

Também por precaução contra outros acidentes do tipo, foi construído um novo dique na cidade de Kolontar, uma das mais atingidas pela lama vermelha. A construção está “70% concluída”, informou o coordenador dos serviços de combate às catástrofes, Tibor Dobson. “Nós temos 4.000 pessoas e 300 máquinas trabalhando no local. Estamos fazendo o máximo para prevenir uma nova tragédia”, disse Peter Szijjarto, porta-voz do premiê, nesta segunda-feira.

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O acidente – A catástrofe ambiental começou na última segunda-feira, quando o depósito da fábrica de alumínio que fica na cidade de Ajka, a 165 quilômetros a oeste da capital Budapeste, rompeu-se. Os resíduos, que formaram uma lama vermelha, se espalharam por pelo menos sete cidades. No dia seguinte, a Hungria decretou estado de emergência nas três áreas mais atingidas. A previsão é que o país demore mais de um ano e gaste dezenas de milhões de dólares para reveter os danos e limpar as zonas afetadas.

(Com agência France-Presse)

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