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Ex-soldado é preso na Irlanda do Norte por assassinatos do ‘Domingo Sangrento’

Em 30 de janeiro de 1972, catorze manifestantes foram mortos por tiros do Exército. Investigação foi reaberta em 2012 e concluiu que nenhuma das vítimas representava ameaça

Por Da Redação
10 nov 2015, 11h57

Um ex-soldado foi detido em função da matança de catorze manifestantes em Londonderry, Irlanda do Norte, em 30 de janeiro de 1972, no episódio que ficou conhecido como “Domingo Sangrento”, informou nesta terça-feira o ministério da Defesa britânico. Este é o primeiro militar detido pela tragédia. As autoridades britânicas confirmaram a detenção, mas não fizeram nenhum comentário e nem revelaram a identidade do ex-militar preso.

A polícia da Irlanda do Norte confirmou a prisão de um homem de 66 anos no condado de Antrim, no centro do país. Esta é a primeira prisão efetuada depois que as autoridades britânicas decidiram reabrir as investigações em 2012, após a publicação de um relatório que chegou à conclusão de que nenhuma das vítimas representava uma ameaça para os soldados quando dispararam contra elas.

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Depois das conclusões, o primeiro-ministro britânico David Cameron classificou a ação do Exército como “injustificada e injustificável”. O chefe da investigação, Ian Harrison, disse que a prisão abre “uma nova fase no conjunto do inquérito e que estava fase vai durar algum tempo”. A matança do “Domingo Sangrento” foi um dos episódios mais brutais dos 30 anos do conflito norte-irlandês, chamado eufemisticamente de “distúrbios” e foi o título e inspiração para uma das canções mais famosas do grupo irlandês U2, “Sunday Bloody Sunday”.

O conflito norte-irlandês opôs protestantes partidários de que a região do Ulster continuasse sendo britânica, com o apoio do Exército britânico, e os católicos, que queriam se integrar à Irlanda e que tinham os terroristas do IRA (Exército Republicano Irlandês) como seu braço armado. A questão foi decidida com os acordos de paz da Sexta-feira Santa, em 1998.

(Da redação)

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