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Ex-procuradora venezuelana diz que assassinos estão à sua procura

Luisa Ortega denunciou que recebeu 'várias ameaças' antes de decidir abandonar a Venezuela

Por Da redação
25 ago 2017, 16h29

A ex-procuradora-geral da Venezuela Luisa Ortega Díaz afirmou em entrevista à revista alemã Der Spiegel que nem mesmo após ter abandonado seu país se sente segura, porque sabe que mandaram “assassinos” à sua procura.

“Tenho informações de que mandaram assassinos atrás de mim”, disse a ex-procuradora-geral, que acrescenta que recebeu “várias ameaças” antes de decidir abandonar a Venezuela. Não obstante, se mostrou disposta a continuar lutando pelo seu país desde o exterior.

Ortega reiterou também que tem documentos que provam que o presidente venezuelano Nicolás Maduro enriqueceu a partir de fraudes nos fundos públicos. Os documentos apontariam que o chavista obteve dinheiro público, destinado em um primeiro momento à compra de alimentos, através de uma empresa mexicana.

A ex-procuradora também apontou que a construtora brasileira Odebrecht pagou 100 milhões de dólares a familiares de Diosdado Cabello, o homem forte da recém-eleita Assembleia Nacional Constituinte (ANC) chavista, através de uma companhia espanhola. “Estamos perante um grupo de gente que não são homens de Estado, mas sim criminosos”, destacou.

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Ortega explicou que decidiu abandonar a Venezuela quando o governo pediu a prisão de seu marido, o deputado Germán Ferrer, que segundo a nova Promotoria liderou uma trama milionária de extorsão que operava desde o Ministério Público. Além disso, a ex-procuradora-geral da Venezuela pediu à comunidade internacional que aumente a pressão sobre o governo venezuelano.

Ortega, acusada de traição por Maduro, abandonou a Venezuela nesta semana e denunciou desde Brasília supostas práticas corruptas dos dirigentes chavistas. A ex-procuradora acrescentou em declarações à imprensa que entregará as provas às autoridades de diferentes países, entre eles Estados Unidos, Colômbia e Espanha, “para que se examine” em “virtude do princípio de jurisdição universal”.

(Com EFE)

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