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Ex-presidente chilena pede mais brasileiras na política

Por Da Redação
14 dez 2011, 15h34

Brasília, 14 dez (EFE).- A diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, pediu nesta quarta-feira que as brasileiras participem mais ativamente na política pois, embora seja um grande avanço, ‘não basta’ que o país seja governado por Dilma Rousseff.

‘O Brasil tem pela primeira vez uma presidente, tem mulheres extraordinárias em todas as áreas, mas ainda tem uma baixíssima representação no Parlamento’, declarou a ex-presidente chilena em um encontro com parlamentares brasileiras e representantes da sociedade civil.

Bachelet, que iniciou hoje uma visita de três dias ao país, disse em tom crítico que as mulheres no Brasil ocupam atualmente ‘menos de 10% das cadeiras na Câmara dos Deputados e cerca de 12% no Senado’.

Em sua opinião, a participação das mulheres na política é ‘uma garantia’ para a construção de uma sociedade igualitária, por isso todas devem ser encorajadas a exercer um maior ativismo.

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‘Essa tarefa não é fácil, mas estou convencida que este é o momento para que as mulheres tenham uma maior participação na política’, frisou Bachelet, que também citou a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner.

Além disso, avaliou a adoção de sistemas de cotas para mulheres na política, como já fizeram Argentina e Uruguai, e ressaltou que ‘seria muito positivo para o Brasil’, um país no qual as mulheres representam 52% da população.

A ex-presidente chilena também exibiu dados da ONU Mulheres, segundo os quais apenas 19% dos parlamentares do mundo são mulheres, uma taxa que cai para ‘menos de 10%’ quando se trata de chefes de Estado e de Governo.

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Bachelet chegou ao Brasil vinda do Paraguai e amanhã terá um encontro reservado com Dilma, após o qual viajará para o Rio de Janeiro, onde na sexta-feira visitará a favela do Cantagalo.

Segundo informou a ONU Mulheres, no Cantagalo a chilena se encontrará com uma centena de líderes comunitárias e conhecerá iniciativas dirigidas às crianças.

Também estão previstas reuniões com as autoridades locais e uma visita ao Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, onde são formados os soldados brasileiros que participam de diversas missões da ONU no mundo. EFE

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