Jerusalém, 5 jan (EFE).- O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert e outras 17 pessoas foram processadas nesta quinta-feira em um dos maiores escândalos de corrupção na história de Israel que conduziu a sua renúncia no fim de 2008.
Olmert, que já foi processado por outros escândalos quando foi prefeito de Jerusalém e ministro das Finanças, agora é acusado em uma longa série de delitos de subornos entre os 18 acusados na construção de uma urbanização chamada Holyland, um dos projetos de luxo da cidade santa.
Em março, a Promotoria anunciou que tinha provas suficientes para levar a julgamento ele e outros políticos e altos funcionários, entre estes o também ex-prefeito da cidade Uri Lupolianski.
Todos são suspeitos de terem recebido suborno de um grupo de investidores para antecipar o projeto, delito cometido através de uma pessoa que levava o dinheiro de mão em mão e que está arrolada agora como testemunha de acusação.
Todos os funcionários públicos, incluído o ex-primeiro-ministro, são acusados de conceder vantagens fiscais e autorizações de construção avaliadas em dezenas de milhões de dólares.
Olmert renunciou no fim de 2008 após dois anos e meio à frente do Governo israelense por pressão da opinião pública, devido aos escândalos que salpicavam de suas gestões anteriores. EFE