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Ex-premiê israelense é condenado por corrupção

Ehud Olmert, primeiro-ministro entre 2006 e 2008, foi condenado por aceitar suborno e por mentir à Justiça

Por Da Redação
31 mar 2014, 11h56

O tribunal do distrito de Tel Aviv condenou o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert em um caso de corrupção, o que pode pôr fim a sua carreira política, informou a imprensa local nesta segunda-feira. Esta é a primeira vez que um ex-chefe de governo é condenado por suborno, num caso que foi classificado pela imprensa local como um dos piores escândalos de corrupção na história de Israel.

Segundo o jornal Haaretz, a decisão judicial assinada pelo juiz David Rosen tem 700 páginas e considera Olmert culpado por duas acusações de suborno e uma de falso testemunho. A pena, no entanto, ainda não foi anunciada e só será conhecida no dia 28 de abril, mas é provável que a Justiça israelense condene Olmert à cadeia. O ex-premiê foi considerado culpado por ter recebido subornos em dois casos separados, um deles vinculado à construção em Jerusalém de um enorme complexo residencial chamado Holyland, quando era prefeito da cidade – entre 1993 e 2003.

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Em 2010, Olmert foi designado suspeito-chave no chamado caso Holyland, pois teria recebido subornos num valor aproximado de 1,5 milhão de shekels (430.000 dólares), apesar de a promotoria ter reduzido mais tarde a cifra pela metade. Depois de ser prefeito de Jerusalém, Olmert, 68 anos, foi ministro de várias pastas, incluindo Comércio e Indústria, antes de virar chefe de Governo a partir de 2006.

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“Estamos falando de práticas corruptas e sujas”, disse o juiz Rosen ao ler o veredicto. Ele também falou de um “sistema político corrupto que decaiu ao longo dos anos e em que centenas de milhares de shekels foram transferidos para os funcionários eleitos”. Rosen também disse que o ex-premiê havia mentido ao tribunal em uma tentativa de “denegrir o nome” de uma testemunha convocada pela Justiça.

Olmert renunciou em setembro de 2008, depois que a polícia recomendou seu indiciamento em vários casos de corrupção. Apesar de envolvido em diferentes casos, o ex-premiê só havia sido condenado uma vez, em setembro de 2012, por abuso de confiança, recebendo apenas uma multa leve. A pena branda deu brechas para especulações sobre uma possível volta de Olmert à arena política, mas a condenação no caso Holyland parece jogar por terra a hipótese.

(Com agência France-Presse)

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