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Ex-premiê egípcio é excluído da corrida presidencial

Por Da Redação
24 abr 2012, 16h13

Cairo, 24 abr (EFE).- A Comissão Suprema Eleitoral Presidencial do Egito excluiu nesta terça-feira o último primeiro-ministro do antigo regime, Ahmed Shafiq, como candidato às eleições presidenciais previstas para os dias 23 e 24 de maio.

A decisão foi adotada conforme a emenda introduzida à lei de prática dos direitos políticos, referendada nesta terça-feira pela Junta Militar, e que impede os ex-altos cargos da era de Hosni Mubarak de concorrer ao pleito, informou a agência oficial de notícias egípcia ‘Mena’.

Shafiq se soma assim aos dez candidatos que já foram descartados na semana passada por diferentes motivos, entre os quais o ex-vice-presidente Omar Suleiman, o aspirante da Irmandade Muçulmana, Khairat al Shater, e o salafista Hazem Abu Ismail.

O anúncio foi feito após uma reunião da Comissão Eleitoral no Cairo, liderada por seu presidente Farouk Sultan.

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Em comunicado, a campanha presidencial de Shafiq garantiu que acata a decisão, mas considerou que a emenda é ‘uma vergonha e um grande erro constitucional que interfere no processo político em sua totalidade’.

‘É uma flagrante intervenção política por parte do Parlamento (…) e prejudica a competitividade das eleições livres’, acrescenta a nota.

A emenda que levou a exclusão de Shafiq foi aprovada em 12 de abril pelo Parlamento egípcio, dominado pelos islamitas.

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Esta reforma legislativa suspende os direitos políticos dos que ocuparam os postos de presidente da República, vice-presidente, primeiro-ministro ou algum outro alto cargo no dissolvido Partido Nacional Democrático nos dez exercícios anteriores a 11 de fevereiro de 2011, data em que Mubarak renunciou.

Está prevista para quinta-feira o anúncio da lista definitiva dos candidatos presidenciais, limitada a 12 depois da rejeição de 11 candidaturas.

O ex-secretário-geral da Liga Árabe Amr Moussa, o islamita moderado Abdul Moneim Abul al-Futuh, e o candidato ‘reserva’ da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi despontam como grandes favoritos ao pleito presidencial, o primeiro após a revolução. EFE

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