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Ex-prefeito e mulher são presos por desaparecimento de estudantes no México

José Luis Abarca e María de los Angeles Piñeda são apontados os mandantes dos ataques que deixaram 6 mortos e mais de 40 desaparecidos

Por Da Redação
4 nov 2014, 12h58

Policiais federais mexicanos detiveram nesta terça-feira o ex-prefeito de Iguala José Luis Abarca e sua mulher, María de los Angeles Piñeda, apontados como os mandantes dos ataques contra estudantes em setembro que deixaram seis mortos e 43 desaparecidos. Os dois estavam escondidos em uma casa alugada no bairro de Iztapalapa, uma das áreas mais pobres da Cidade do México. Eles não resistiram à prisão, segundo as autoridades.

Os investigadores agora esperam que os depoimentos do ex-prefeito e de sua mulher ajudem a esclarecer os pontos obscuros do caso, a começar, é claro, pelo paradeiro dos estudantes. A demora para encontrar os alunos e a suspeita de que estejam todos mortos – embora os familiares ainda tenham a esperança de encontrá-los vivos – criaram um embaraço para o presidente Enrique Peña Nieto, que elegeu a segurança como uma das prioridades de seu governo.

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O Ministério Público acusa o casal de ter ordenado o cerco a alunos de uma escola rural no dia 26 de setembro. Neste dia, María de los Angeles participaria de um ato que lançaria seu nome para concorrer à prefeitura de Iguala no ano que vem, informou o jornal espanhol El País. Com a chegada dos estudantes à cidade, o prefeito decidiu acionar a polícia – os estudantes de Ayotzinapa compõem um grupo bem organizado, que realiza protestos com frequência. Na repressão dos alunos, os policiais contaram com apoio do cartel de drogas conhecido como Guerreros Unidos. O “casal imperial”, como Abarca e sua mulher são conhecidos em Iguala, fugiu três dias depois do ataque, antes mesmo de uma ordem de prisão ser emitida.

Dezenas de pessoas foram presas desde os ataques, e depoimentos de traficantes capturados apontaram a mulher do prefeito como uma das chefes do cartel. Corpos encontrados carbonizados em valas comuns foram examinados, mas os testes apontaram que não eram dos estudantes.

(Com agências France-Presse e Reuters)

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