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Ex-miss mexicana é presa por roubo de R$9 milhões em vinhos na Espanha

Furto de 45 garrafas cometido por Priscila Lara junto a cidadão romeno foi 'meticulosamente planejado', segundo Polícia Nacional espanhola

Por Vitória Barreto 20 jul 2022, 16h29

Uma ex-miss mexicana e um cidadão romeno foram presos na Espanha nesta quarta-feira, 20, pelo roubo de 45 garrafas de vinho avaliadas em 1,6 milhão de euros, o equivalente a cerca de 9 milhões de reais. O roubo aconteceu em outubro de 2021 no restaurante do hotel Atrio, em Cáceres, e uma das garrafas, do vinho francês 1806 Château D’Yquem, custava cerca de 2 milhões de reais.

A investigação do caso se desenrolava há nove meses e foi concluída na fronteira entre Montenegro e Croácia com a detenção da mexicana Priscila Lara Guevara, de 28 anos, ex-miss Terra 2016 no México, e do romeno Constantín Gabriel Dumitru, de 47 anos.

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mexicana Priscila Lara Guevara, de 28 anos, ex-miss Terra no México, em 2016 (Reprodução/Reprodução)

Em nota, a Polícia Nacional Espanhola afirmou ser difícil encontrar o casal, que deixou Espanha poucos dias depois do roubo e passou por diversos países na Europa. A operação policial teve participação da Interpol e da Europol.

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O roubo, segundo a Polícia Nacional, foi “meticulosamente planejado”. A cidadã mexicana fez a reserva do hotel com uma identidade falsa da Suíça antes de jantar no restaurante e fazer um tour pela adega. 

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“Depois, eles foram para o quarto, de onde o homem saiu rapidamente para retornar ao porão”, disse a polícia espanhola. “Depois de usar uma chave anteriormente roubada para obter acesso, ele saiu com três mochilas grandes, uma nas costas e outras duas nas mãos, que continham as garrafas que ele havia escondido e que estavam envolvidas em toalhas do hotel para proteção”. 

Enquanto o homem roubava os vinhos no porão, a mulher conseguiu distrair a recepcionista do hotel.  Mesmo que a cozinha estivesse fechada, ela insistiu que estava com fome e pediu a uma funcionária, a única pessoa na recepção,  que uma salada fosse preparada.  O casal saiu do hotel às 5h30 do dia seguinte. 

José Polo, coproprietário e sommelier do Atrio, chegou a fazer uma oferta no ano passado para comprar as garrafas dos criminosos, ainda desconhecidos, especialmente a Yquem 1806. “Mais do que as garrafas de vinho, elas roubaram nossos sonhos”, disse à revista Decanter em novembro.

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