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Ex-líder do Mianmar é condenada a mais quatro anos de prisão

A ativista e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Suu Kyi, foi deposta pelo golpe de estado no país em fevereiro de 2021

Por Da Redação 10 jan 2022, 13h08

Um tribunal de Mianmar, controlado por militares que tomaram o poder do país, condenou a líder Aung San Suu Kyi a mais quatro anos de prisão, nesta segunda-feira (10). Ela foi considerada culpada por importar walkie-talkies ilegalmente.

A vencedora do Nobel da Paz e ex-líder civil eleita foi derrubada do poder em fevereiro de 2021, durante um golpe de estado que prendeu membros importantes do seu partido.

No mês passado, ela havia sido condenada por duas outras acusações – incitamento e violação das restrições do COVID-19 – e recebeu uma pena de prisão de quatro anos, que foi então reduzida a dois anos pelo novo chefe do governo.

Se for considerada culpada por todas as acusações, ela pode ser condenada a mais de 100 anos de prisão.

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As audiências são fechadas e os promotores não se manifestam. Nem mesmo seus advogados, que passavam informações sobre o processo, podem falar do caso, pois receberam ordens de silêncio em outubro do ano passado.

Também não foi permitido que a ativista se reunisse com nenhuma entidade internacional, mesmo com a pressão da comunidade por negociações.

Apoiadores de Suu Kyi dizem que as acusações contra ela são planejadas e articuladas especialmente para legitimar a tomada do poder pelos militares e impedi-la de retornar à política.

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Mesmo com a vitória esmagadora de Suu Kyi nas eleições gerais de 2020, os militares alegaram que houve fraude eleitoral generalizada, afirmação que muitos duvidam ser verdadeira.

A tomada do poder pelos militares em 2021 gerou inúmeras manifestações não violentas em todo o país, que o governo reprimiu brutalmente, matando mais de 1.400 civis, de acordo com uma lista da Associação de Assistência a Prisioneiros Políticos.

Os protestos pacíficos continuaram, mas em meio à forte repressão, a resistência armada também cresceu, a tal ponto que especialistas da ONU alertaram que o país pode estar entrando em uma guerra civil.

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