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Ex-epicentro da pandemia, Wuhan abandona máscaras contra Covid-19

Seis meses após o início da quarentena, habitantes já levam vida normal; enquanto isso, uso de proteção facial tornou-se obrigatório em cidades da Europa

Por Da Redação
Atualizado em 11 ago 2020, 18h08 - Publicado em 11 ago 2020, 18h01

A cidade de Wuhan, na China, berço do novo coronavírus, foi a primeira do planeta a entrar em quarentena. Seis meses depois, seus habitantes já estão vivendo quase normalmente, deixando até as máscaras e proteções faciais de lado.

Já em março, a população de 11 milhões de pessoas foi autorizada a retomar as atividades, com volta do transporte público e trabalho presencial, e todas as restrições foram suspensas no dia 8 de abril. Agora, a paisagem de Wuhan passa longe da atmosfera de cidade fantasma que durou 76 dias no início do ano: casas noturnas a todo vapor, barracas de comida lotadas e engarrafamentos movimentam a cidade.

Com a doença quase extinta em toda a China, Wuhan tem filas de milhares de pessoas todas as manhãs para comprar café da manhã em trailers. Enquanto isso, a Europa, que também havia controlado o vírus com quarentenas, volta a registrar altas nos casos – a Espanha voltou a ter o maior aumento diário de infecções do continente e a Grécia oficializou que o país passa por uma “segunda onda”.

O uso da máscara tornou-se obrigatório em diversas cidades, como Berlim e Paris. Já em Wuhan, proteções faciais dão lugar a óculos de sol durante o verão, em que os termômetros batem os 34 graus.

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Mesmo assim, o novo normal não são só flores, já que a economia da cidade continua afetada pela paralisação do início de 2020.

“O volume de negócios foi fortemente reduzido”, diz Hu Zeyu, funcionário de uma agência imobiliária, que afirmou que muitos projetos ainda estão congelados. O mesmo aconteceu com o dono de uma barraca de comida, Yang Liankang. Ele vê uma recuperação lenta: as vendas diárias deste mês chegam aos 143 dólares, enquanto no mês passado eram 43 dólares.

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Além disso, como o mercado de produtos frescos foi fechado pelas autoridades, por acreditar-se que as infecções nasceram lá, muitas pessoas ficaram desempregadas ou perderam seu ponto de vendas.

Wuhan decidiu implementar medidas permanentes após o desconfinamento para recordar e tentar superar o trauma da Covid-19. No Museu da Revolução, uma exposição sobre a pandemia apresenta objetos representativos da luta contra a doença, como trajes de proteção e dedicatórias de profissionais da saúde da linha de frente.

(Com AFP)

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