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Ex-ditador Mubarak condenado a três anos de prisão

Ele e seus filhos foram considerados culpados por terem desviado mais de 40 milhões reais dos cofres públicos

Por Da Redação
21 Maio 2014, 08h17

O ex-ditador egípcio Hosni Mubarak foi condenado nesta quarta-feira a três anos de prisão, e seus dois filhos a quatro anos, por desvio de recursos públicos, reporta a rede britânica BBC. A condenação de Mubarak acontece três anos e meio depois de ter sido derrubado por uma revolta popular que contou com o apoio da Irmandade Muçulmana. Além da pena de prisão, Mubarak devera pagar uma multa de mais de 5 milhões de reais e ainda arcar com os custos do processo.

Mubarak, 85 anos, foi julgado em primeira instância por um tribunal do Cairo por corrupção, acusado de ter desviado, ao lado dos filhos Gamal e Alaa, 125 milhões de libras egípcias (mais de 40 milhões de reais) do orçamento dos palácios presidenciais. Mubarak é acusado de ter posto a seu nome propriedades do Estado sem pagar por elas e incluir o valor delas (125 milhões de libras egípcias) no orçamento estatal alocado ao Ministério da Habitação e ao centro de Comunicação da presidência. “A corte ordenou que Mohamed Hosni Mubarak seja enviado à prisão por três anos”, disse o juiz Osama Shaheen, enquanto o ex-ditador acompanhava a decisão sentado dentro de uma jaula, tendo ao lado seus filhos.

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Os julgamentos de Mubarak, muito acompanhados pela imprensa e população, atualmente estão ofuscados pelos processos de seu sucessor, o islamita Mohamed Mursi, o único presidente eleito democraticamente no Egito, mas que foi destituído há 11 meses pelo Exército.

Mursi e praticamente todos os dirigentes da Irmandade Muçulmana, sua organização, podem ser condenados à morte em vários julgamentos. O governo dirigido pelo exército realiza uma violenta repressão contra os partidários do presidente deposto. O ex-chefe de inteligência de Mubarak, o marechal Abdel Fattah Sisi é o favorito na eleição presidencial egípcia marcada para a semana que vem.

(Com agência Reuters)

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